terça-feira, 31 de julho de 2012

ANIVERSARIANTES DO DIA

NETO SANTANA
NEUMA
MANUEL DE TÊCA
LEVI DE DAGUIA
ORLANDO DE FELIPE
SABRINA DE CHIQUINHO
RAFAEL DE JULIETE
ANA DE ANTÔNIO AIÁ
GORETE DE ZÉ BAIXINHO

COMERCIAL VALE DO PIRANHAS

 TIJOLOS, TELHAS FERRO, TUBOS E CONEXÕES, CAL, CIMENTO E TUDO PARA CONSTRUIR OU REFORMAR, VOCÊ ENCONTRA NA COMERCIAL VALE DO PIRANHAS.
SITUADO NA CIDADE DEJARDIM DE PIRANHAS, NA AVENIDA RIO BRANCO, VIZINHO AO RESTAURANTE SANTA MADALENA E VIZINHO AO BARRACO DE GRAÇA.
ORGANIZAÇÃO: ALEX
FONE:9922 - 6586 OU 9934 - 9989


Medidas ambientais melhoram a competitividade de pequenas empresas

Experiências de empreendedores com políticas ambientais mostram que pequenas empresas podem ser sustentáveis e competitivas ao mesmo tempo

BRUNO CALIXTO
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Fabiana Gondim, empreendedora que desenvolveu a técnica HairSize (Foto: Thelma Vidales/Sebrae)

Fabiana Gondim não estava preocupada com o meio ambiente quando abriu seu salão de beleza em Natal (RN). A sua maior preocupação era se manter competitiva. Ela precisava reduzir custos, mas não queria recorrer a produtos de segunda linha nem piorar o atendimento aos clientes. A solução foi buscar uma forma um pouco mais racional de usar os produtos no salão. "O que mais incomodava era o controle dos produtos. As aplicações eram sempre feitas no olhômetro, uma estimativa, mas ninguém sabia dizer qual era a quantidade necessária." Fabiana desenvolveu uma técnica inovadora, batizada de HairSize. Com ferramentas simples, como réguas e balanças, ela calcula o volume do fio de cabelo e consegue saber a quantia exata de tinturas e produtos para cada cliente. E após aplicar esse método, conseguiu economizar em até 60% os gastos com consumo de produtos. Mas a grande surpresa estava do lado de fora do salão. Fabiana percebeu que não estava mais gerando a mesma quantidade de lixo. O salão reduziu em 70% o descarte de compostos químicos usados na coloração de cabelo, 53% de amônia, um subproduto do xampu, e em 27% no consumo de água.

A experiência bem-sucedida do HairSize mostra o que muitas outras pequenas empresas estão percebendo: a adoção de práticas sustentáveis ajuda não só o meio ambiente, mas é uma forma de melhorar a competitividade da empresa e reduzir custos. "Estudos mostram que pequenas empresas conseguem melhorar financeiramente ao adotar práticas sustentáveis. O empreendedor reduz o desperdício, diminui resíduos, consome de forma mais eficiente e atinge consumidores com consciência ambiental", diz Enio Pinto, gerente de inovação e tecnologia do Sebrae.
Anderson Faheina, diretor da Cachaçaria Extrema (Foto: Moraes Neto/Divulgação)
Enio coordenou uma sondagem em que foram entrevistados quase 4 mil pequenos empreendedores. A pesquisa "O que pensam as micro e pequenas empresas sobre sustentabilidade" mostra que a maioria dos pequenos empreendedores está ciente dos problemas ambientais - só 2% dos entrevistados disseram não conhecer nada sobre meio ambiente, e 75,2% dos entrevistados disseram que as questões ambientais são muito importantes para as pequenas empresas.
A pesquisa diz que o pequeno empreendedor está mais consciente. O problema está na hora de aplicar esse conhecimento no dia a dia da empresa. Os números mostram que muitos empreendedores não sabem o que fazer na área ambiental e não pensam nessas questões como estratégia de mercado. Para mais da metade dos entrevistados, a sustentabilidade não é considerada como uma oportunidade de negócios - em outras palavras, esses empresários temem que adotar práticas ambientais possa encarecer seus produtos e resultar em perda de competitividade.
Para Enio Pinto, as pequenas empresas devem adotar políticas ambientais exatamente porque elas são uma oportunidade para melhorar o desempenho e a lucratividade da empresa. Um dos exemplos é a Cachaçaria Extrema, uma propriedade de 150 hectares no interior do Rio Grande do Norte que produz cachaça artesanal. A cachaçaria começou em 2004, e desde então já colocou em prática 12 ações sociais e ambientais. Segundo Anderson Faheina, diretor da Extrema, as políticas ambientais expandiram o acesso da cachaçaria ao mercado, atendendo a um público consumidor que hoje está optando por produtos que não causem dano ao meio ambiente. "As ações ajudam a diferenciar a minha marca. O público passa a ver a empresa como mais amigável. Os clientes visitam a produção e conhecem o nosso trabalho", diz.
O trabalho da Extrema exemplifica a tese de que políticas ambientais melhoram o desempenho da empresa. Em um dos projetos, a Extrema investiu na construção de saneamento básico para a propriedade, e estendeu o saneamento e tratamento de esgoto às casas do entorno. A ação melhora o meio ambiente, a comunidade local, e ainda mostrou retorno econômico para a empresa. Isso porque o esgoto deixa de poluir água e solo utilizados na produção, e o tratamento ainda gera resíduos que podem ser usados como adubo. "Não são gastos ou custos com meio ambiente. São investimentos, que geram retorno direto para a empresa, e ainda causam um impacto benéfico no ambiente", diz Faheina.
Por enquanto, o impacto positivo das medidas socioambientais no ambiente é pequeno. Diferentemente de uma grande empresa, que pode mobilizar grande parte de recursos financeiros e mão-de-obra para projetos ambientais, as ações das pequenas empresas têm efeito local. Mas o cálculo muda quando se leva em conta o total de pequenas empresas. Há hoje no Brasil cerca de 6 milhões de empresas formais, e cerca de 99,1% são pequenos empreendedores. Se todas as pequenas empresas partirem para a sustentabilidade, o benefício pode ser maior do que o esperado. "Sem a participação da pequena empresa, não há jogo. Mas ela tem que entrar como um todo. É preciso educar, massificar os bons exemplos, dar visibilidade, para que o pequeno empreendedor seja protagonista no debate da sustentabilidade", diz Enio.
Tanto Faheina quanto Fabiana Gondim estão satisfeitos com os resultados dos projetos ambientais em suas empresas, e recomendam que todos os pequenos empreendedores promovam ações ambientais. Mas a grande maioria dos pequenos empreendimentos não tem estratégias de negócios que envolvam as questões sociais e ambientais. A melhor abordagem é que cada empresário atue de acordo com a realidade em que sua empresa está inserida. Ainda assim, algumas medidas simples costumam trazer resultados positivos para a maioria das empresas, como o tripé formado por eficiência energética, reaproveitamento da água e gestão dos resíduos sólidos.

Indústria de Cubatão planta árvores para homenagear os funcionários

Projeto foi proposto por um funcionário que levou a ideia para a direção.
Mais de 1000 árvores já foram plantadas pelo nascimento de crianças.

Mariane Rossi Do G1 Santos

Funcionário posa ao lado de muda que representa o nascimento de seu filho (Foto: Mariane Rossi/G1)Funcionário posa ao lado de muda que representa o nascimento de seu filho (Foto: Mariane Rossi/G1)
Em meio a fumaça, grandes turbinas, tanques e extensas áreas destinadas a produção de aço, um dos funcionários de uma usina em Cubatão, no litoral de São Paulo, mobilizou a empresa com mais de 4 mil empregados para, pelo menos uma vez ao ano, se dedicar a plantação de mudas dentro da usina. Para cada nascimento de um filho de um funcionário, uma árvore é plantada. Em cinco anos de projeto, já foram mais de mil mudas plantadas entre os prédios que abrigam a intensa produção industrial da Usiminas.
A ideia surgiu com Paulo Cezar Simoni, um dos funcionários ligados a área de laminação. Em sua infância, ele conta que adorava subir em árvores e brincar na rua. Depois de uma reflexão sobre a quantidade de árvores em Cubatão, ele passou a criar um costume na porta de casa. “"Quando acontece algo especial eu planto uma árvore. Minha mãe mora em uma esquina muito grande. Então, quando eu comprei uma casa, eu plantei uma árvore. Quando eu casei, eu plantei. No nascimento da minha filha, eu também plantei uma árvore”", explica.
Mais de 1000 mudas já foram plantadas em área da usina de Cubatão, SP (Foto: Mariane Rossi/G1)Mais de 1000 mudas já foram plantadas em área
da usina de Cubatão, SP (Foto: Mariane Rossi/G1)
Simoni acompanhou o desenvolvimento de cada planta, assim como o de sua filha que, atualmente, tem quase 17 anos. Depois de alguns anos, ele percebeu que a iniciativa poderia ser multiplicada e levou o seu projeto particular para uma das maiores empresas do Pólo Industrial de Cubatão. "Eu fiquei surpreso da forma que a empresa assimilou a ideia. Superou a minha expectativa. Se fosse em outro lugar eles poderiam lançar a ideia e depois cair no esquecimento. Mas já estamos em 1030 árvores plantadas. Então, para mim, é uma alegria muito grande", comemora.” Simoni acreditava que se as espécies fossem nativas da região da Mata Atlântica, predominante no litoral de São Paulo, contribuiria para o conhecimento dos funcionários e também para a fauna do lugar.
O projeto tomou forma e passou a se chamar ‘Plante uma Vida’. Em cada edição, é escolhido um local onde há o espaço ideal para a plantação das mudas daquele ano. Os pais que tiveram seus filhos nascidos depois desse dia entram na turma do ano seguinte. Cada planta recebe um número que corresponde ao nome da criança, colocado em um grande banner do lado do espaço. No dia da plantação, os funcionários ganham a pá que foi usada para o plantio e uma placa com o nome da criança.
Além das mudas, cada nome ganha um registro em uma placa (Foto: Mariane Rossi/G1)Além das mudas, cada nome ganha um registro
em uma placa (Foto: Mariane Rossi/G1)
Neste ano, a edição aconteceu no dia 6 de julho. Sidney Nascimento Lourenço conta que há dois anos prepara o local para o projeto, mas somente este ano teve a oportunidade de plantar sua muda pela primeira vez, após o nascimento de seu filho. "“A usina interage tanto com os funcionários quanto com o meio ambiente. Quando eu passo por aqui eu tenho dois prazeres, um pelo local e outro por saber como está a planta do meu filho. Eu tenho um carinho a mais por esse espaço”", diz ele. Já Helenildo de Brito, do setor de manutenção mecânica, também participou da ação, e conta que acompanha diariamente a árvore em homenagem a sua filha. "“Que ela venha produzir muitos frutos como as plantas aqui”", comenta.
Para dar andamento ao projeto, uma equipe fica responsável pela manutenção dos espaços e das árvores, já que várias delas dão frutos. Rafael Costa Nascimento, responsável pela área de meio ambiente, diz que prioriza áreas próximas aos berços de rios e que há critério na escolha das plantas. “"A gente sempre pega as plantas resistentes a alagamentos, acostumadas com a restinga ou com a mata atlântica, características da região",” explica.
Atualmente, a Usina conta com mais de um 1,5 milhão de metros quadrados de áreas verdes, uma média de mais de 96 metros quadrados de área verde por empregado. Para Simoni, que iniciou o projeto, a ação deu certo porque já existe consciência ambiental, o problema é que as pessoas não conseguem se dedicar a isso. “"Algumas vezes as pessoas não tem tempo para as coisas importantes da vida. O projeto faz com que você pare, plante, então, você acaba diretamente ou indiretamente passando isso pra uma pessoa mais adiante. Eu acredito que daqui a poucos anos vai haver a possibilidade de os filhos que nasceram, que foram os primeiros plantios, verem como tudo foi feito", finaliza.
Ideia surgiu com Paulo Cezar Simoni, funcionário da siderúrgica (Foto: Mariane Rossi/G1)Ideia surgiu com Paulo Cezar Simoni, funcionário da siderúrgica (Foto: Mariane Rossi/G1)

PANIFICADORA UNIÃO, NOS QUATROS CANTOS DE JARDIM DE PIRANHAS.

 MATRIZ NO ANTIGO RESTAURANTE DE MARIA IZABEL
FILIAIS: NA RUA 15 DE NOVEMBRO NO BAIRRO DO EMBOCA E NA AVENIDA RIO BRANCO NA ANTIGA BERG CEL CELULARES.
ORG: IZAIAS NOGUEIRA.

Auxiliares de limpeza revelam desafios do trabalho em Manaus

José Raimundo Júnior afirma já ter encontrado um feto em meio ao lixo.
Auxiliares de limpeza revelam preconceito da população com a profissão.

Tiago Melo Do G1 AM
Semulsp afirma que sujeira pós-final de semana é comum na praia (Foto: Altemar Alcantara / Semcom)
Auxiliares de limpeza criticaram a falta de cuidado da população de Manaus com o lixo (Foto: Altemar Alcantara / Semcom)
Contratados para realizarem a limpeza e a conservação de edifícios, vias, praças e outros locais públicos, os auxiliares de limpeza enfrentam diariamente os desafios de fazer um trabalho pouco valorizado por uma parte da população e que os expõe a riscos diários.
José Raimundo Júnior, de 39 anos, há oito anos trabalha como auxiliar de limpeza. “Uma das coisas mais absurdas que já recolhi em um saco de lixo foi um feto humano. Foi horrível, cheguei a passar dias com a imagem na cabeça”.

Trabalhando há onze anos no serviço de coleta de lixo em Manaus, o maranhense José Francisco da Silva, de 52 anos, consegue sustentar a família com o trabalho de auxiliar de limpeza. Porém, segundo ele, a profissão já o colocou em risco de vida. “Certa vez, durante uma noite em que estava coletando lixo, encontrei uma granada. Quando percebi o que era, eu tratei de chamar logo a polícia. Para minha sorte, a granada não funcionava mais”, contou o servidor.
Imagens de igarapés poluídos impressiona. Grande quantidade de lixo é preocupante (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1 AM)Auxiliares de limpeza sofrem preconceito por parte da população em Manaus (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1 AM)
Francisco, que também já trabalhou na limpeza de igarapés brincou ao dizer que só faltou encontrar uma casa com a família dentro de um igarapé manauara. “Já encontrei de tudo: colchão, sofá, geladeira, mesa, poltrona, cadeira. Só não tinha a casa, porque estavam todos lá”, brincou Francisco.

Acostumados a lidar diariamente com lixo produzido pelos moradores de Manaus, Francisco e Júnior contam que falta consciência ambiental à população . “Nesses oito anos de serviço, percebi uma leve mudança no hábito do manauara, mas nada que melhore a situação no geral. Por exemplo, em certos casos, se passarmos uma hora depois na mesma rua que fizemos a limpeza, ela já estará suja novamente”, contou Júnior. Francisco, mais pessimista, não vê progresso. “O exemplo foi visto durante a última cheia: milhares de garrafas e lixo  represados nas pontes”.

Quando questionados se o desenvolvimento social das pessoas influencia na forma como elas despejam lixo, os servidores concordaram pelo não. “Não tem muita diferença, quase nenhuma na verdade. É comum ver lixo sendo atirado pela janela de dentro de carros de luxo. A diferença está no acondicionamento. Pois o 'pessoal da grana' se preocupa em colocar o lixo em saco fechado”, contou Júnior. “Não acho que seja questão de desenvolvimento social ou econômico, é uma questão de educação. Tem pessoas humildes que tem mais preocupação com meio ambiente e limpeza do que pessoas ricas e letradas”, completou Francisco.

A educação se reflete também no tratamento dado pelas pessoas aos auxiliares, segundo os auxiliares de limpeza. “Muitos nos tratam por nomes chulos como lixeiros, garis, urubus e outros nomes. É uma total falta de respeito com a gente”, conclui Francisco.
Cerca de 55 toneladas de lixo são retiradas de igarapés todos os dias (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1 AM)Acúmulo de lixo foi sentido com a cheia dos rios neste ano (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1 AM)

Alto nível de cafeína é identificado em mar da costa dos EUA, diz pesquisa

Estudo encontrou concentração de substância no litoral do estado do Oregon.
Cafeína é normalmente achada em trechos de água doce, dizem cientistas.

Do Globo Natureza, em São Paulo

Café e outras substâncias poluem mar que banha o estado do Oregon, diz pesquisa (Foto: Governo do Oregon/Divulgação)Mar que banha o Oregon tem cafeína, diz pesquisa
(Foto: Oregon.gov/Divulgação)
Cientistas encontraram grande concentração de cafeína nas águas do Oceano Pacífico que banham o litoral do estado do Oregon, na região noroeste dos Estados Unidos.
A pesquisa, realizada pela Universidade de Portland, nos EUA, foi divulgada em julho no Boletim Marinho de Poluição, uma publicação internacional sobre o uso racional dos recursos marítimos.
O estudo avaliou tanto a presença da substância em áreas potencialmente poluídas, como os trechos de mar e rio próximos a redes de tratamento de esgoto, quanto em águas mais distantes do litoral.
Os níveis de cafeína em áreas potencialmente poluídas ficaram abaixo do limite detectável, de 9 nanogramas por litro. Já as águas do litoral do estado do Oregon tiveram 45 nanogramas por litro de cafeína, índice bem mais alto.

A hipótese mais provável é que nas áreas de tratamento de esgoto há monitoramento nos níveis de poluição, o que não ocorre nas águas do litoral, de acordo com os pesquisadores. Eles dizem, ainda, que a presença de cafeína já foi documentada antes em rios e fontes de água doce, mas há poucos indícios de sua presença no mar.
Pesquisadores dizem que a cafeína é apenas a ponta do iceberg de uma série de substâncias que podem estar contaminando trechos do litoral dos EUA ao serem eliminados na rede de esgoto, como remédios, detergentes, perfumes e outros.
Os efeitos desta "sopa de contaminação", afirmam os cientistas, ainda é desconhecido sobre os organismos aquáticos.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

ANIVERSARIANTES DO DIA

ULISSES DA SANFONA
MARTANA
RITA
YANE
JOSÉ NETO
SANTANA
NENEN
RAIANE
DAMIÃO DE MIRO

PANIFICADORA UNIÃO, NOS QUATROS CANTOS DE JARDIM DE PIRANHAS.

 MATRIZ NO ANTIGO RESTAURANTE DE MARIA IZABEL
FILIAIS: NA RUA 15 DE NOVEMBRO NO BAIRRO DO EMBOCA E NA AVENIDA RIO BRANCO NA ANTIGA BERG CEL CELULARES.
ORG: IZAIAS NOGUEIRA.

No calor da indústria do gesso, a ruína da caatinga no Nordeste Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/no-calor-da-industria-do-gesso-ruina-da-caatinga-no-nordeste-5549705#ixzz226carFhr © 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Em toda a região, 30% das empresas usam lenha como fonte de energia; adesão a planos de manejo ainda é baixa

Em São José Belmonte (PE), Ibama destruiu fornos ilegais na caatinga Foto: O Globo
Em São José Belmonte (PE), Ibama destruiu fornos ilegais na caatinga O Globo
SÃO PAULO - No Araripe, na divisa de Pernambuco com Piauí, está o maior polo gesseiro do país. Com o incentivo à construção civil, as fábricas estão a pleno vapor e respondem por 95% da produção nacional. A notícia é boa. Mas o sertão nordestino, que a maioria só ouve falar em tempo de seca, segue palco de contradições. Os fornos das fábricas são, em maioria, movidos a lenha. É assim também em boa parte do polo têxtil de Toritama, em Pernambuco, onde as caldeiras que tingem tecidos fervem sob estalos de madeira, ou no Seridó, entre Rio Grande do Norte e Pernambuco, onde olarias produzem tijolos e telhas para toda a região. No Nordeste, hoje, 30% das empresas usam a lenha como fonte de energia.
Por ano, são queimados 25 milhões de metros cúbicos de lenha no Nordeste, o que equivale a desmatar 2.500 km2, mais que o dobro da cidade do Rio de Janeiro. Pouca gente se incomoda com isso. Primeiro porque não se tem outra fonte de energia barata. O problema, como diz o sertanejo, é que não se planta um pau. O que queima nos fornos é lenha nativa e, pela lei, 20% da mata de caatinga deveriam ser preservados em cada propriedade. No restante o desmate é permitido, com autorização. Mas ninguém leva em conta. Segundo o Serviço Florestal Brasileiro, 94% da lenha é ilegal, cortada e queimada sem qualquer tipo de controle.
Numa região onde o sol esturrica o solo, o risco é a desertificação. O Nordeste possui hoje quatro núcleos de desertificação, onde a terra, explorada sem qualquer preocupação em preservar alguma coisa, ficou quase estéril. São 18.432 km2 na região do Seridó (RN e PB), Irauçuba (CE), Gilbués (PI) e Cabrobó (PE). Pelo menos outros 98 mil km2 são considerados em situação muito grave pelo Programa de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos na América do Sul, o que equivale a 10% do semiárido.
Este ano, o Ibama já realizou várias operações para conter o desmatamento ilegal na caatinga. Na Paraíba, onde Cariri e Curimataú são as áreas mais degradadas, foram embargados 195,5 hectares em 23 propriedades. No Oeste da Bahia, foram apreendidos mourões, estacas e carvão vegetal ilegais. No sertão do Araripe, em Pernambuco, o embargo atingiu 547 hectares durante a Operação Borborema, em desmate ilegal nos municípios de Ouricuri, Granito e Arcoverde, onde a lenha abastece fornos de produção de gesso.
Falar em semiárido e caatinga é quase sobrepor mapas. A caatinga ocupa 850 mil km2 em nove estados — 11% do território brasileiro. Apenas 5%, ou 85 mil km2, são Áreas de Proteção Permanente, segundo dados do Serviço Florestal Brasileiro, ligado ao Ministério do Meio Ambiente.
Apesar de o bioma caatinga ser pouco estudado, sabe-se que reúne cerca de 930 espécies de plantas, 148 de mamíferos e 510 de aves. A região abriga 30 milhões de pessoas, recebendo o título de semiárido mais habitado do planeta.
Assim como os animais, as plantas são fortes. Se cortada a 30 centímetros do chão, mesmo com pouca chuva, a mata começa a rebrotar em nove meses. Mas, mesmo assim, para que a caatinga não vire deserto, seria necessário que o corte, numa mesma área, fosse feito a cada 15 anos. O drama do Serviço Florestal Brasileiro, responsável por disseminar o manejo na região, é que, além do desmate, as criações de gado, ovino e caprino também estão dizimando a flora. Os brotos, quando despontam, são comidos pelos animais.
— Todas as fazendas no sertão tem uma carga animal maior do que poderia ter — diz Frans Pareyn, da ONG Associação Plantas do Nordeste.
Para se ter uma ideia, para que a caatinga não fosse degradada, cada hectare de terra com mata nativa poderia comportar de 10 a 12 cabeças de gado. Se a caatinga já estiver raleada ou rebaixada (quando corta a árvore e mantém o toco, para que rebrote), esse número cai para algo entre dois e quatro.
Com a mudança climática mundial, a seca na caatinga só tende a piorar. Este ano, praticamente não choveu. Se há água de cisternas para beber, falta para os animais e para irrigação, o que perpetua a pobreza. Sem cultivo e sem animal, o sertanejo vende o que sobra. E, na maioria dos casos, o que sobra é a lenha. O preço, que na indústria chega a R$ 30 o metro cúbico, na propriedade não passa de R$ 10. O ganho fica no transporte.
A meta do governo é implantar o manejo florestal em uma área equivalente a 7% do bioma.
— A lenha da caatinga sobrevive à seca e, mesmo com atravessador, rende um bom dinheiro. É por isso que precisa ter o manejo — alerta Newton Barcellos, chefe da Unidade Regional Nordeste do Serviço Florestal Brasileiro.
Desde 2006, o Ministério do Meio Ambiente financia programas de manejo, mas a adesão ainda é baixa. Este ano, os recursos são maiores e somam R$ 8 milhões. O Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) e o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) trabalham para implantar o manejo na região do Seridó, Médio Sertão e Cariri Ocidental, na Paraíba, e do Sertão do Apodi, no Rio Grande do Norte. Além de ensinar a técnica aos agricultores, é preciso incentivar e financiar indústrias na modernização de fornos

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/no-calor-da-industria-do-gesso-ruina-da-caatinga-no-nordeste-5549705#ixzz226cPwZZQ
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Macaco tem duas patas amputadas por causa de choque elétrico em RO

Fêmea de bugio não poderá mais voltar à natureza.
Eletrobrás afirma que acidentes com animais não são comuns.

Larissa Matarésio Do G1 RO
A fême de bugio teve partes de duas patas amputadas por causa de machucados causados por choque elétrico (Foto: Larissa Matarésio/G1)
A fêmea de bugio teve partes de duas patas amputadas por causa de machucados causados por choque elétrico (Foto: Larissa Matarésio/G1)
A fêmea de bugio encontrada em Campo Novo dos Parecis, RO, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e entregue ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) há um mês, teve parte da patas amputadas por conta de machucados causados por choque elétrico. Possível causa é acidente com rede elétrica.
Os veterinários do Centro de Triagem de Animas Silvestres (Cetas), em Porto Velho, que cuida de animais feridos e debilitados acreditam que a possível causa dos machucados foi uma forte descarga de eletricidade, causada por acidente em rede elétrica.
O animal chegou muito machucado, com o lado direito do corpo em estado de necrose, e exposição óssea nas patas anterior e posterior deste lado. Os ferimentos eram tão graves que parte das patas precisaram ser amputados para que ocorresse a cicatrização.
Animal de recupera bem e espera por um lar definitivo (Foto: Larissa Matarésio/G1)Animal de recupera bem e espera por um lar definitivo
(Foto: Larissa Matarésio/G1)
Depois de tratamento intensivo e de muitos cuidados,a jovem fêmea se alimenta normalmente e está aprendendo a conviver com sua nova deficiência.
“Essa fêmea não vai mais poder ser reintroduzida na natureza, ela sempre vai requerer cuidados especiais. Já estamos procurando um novo lar para ela, onde ela possa conviver com outros de sua espécie”, diz o médico veterinário do Cetas, Gilson Rios.
Segundo a Eletrobrás Distribuição Rondônia acidentes com animais em rede elétrica não são comuns no estado, e por isso não há um controle estatístico com relação a isso.
O que às vezes acontece são problemas em áreas rurais com indução de descarga elétrica ou postes e fios da rede de transmissão que acabam eletrificando o solo e matando alguns animais, como o gado, que fica perto de cercas.
No Cetas já foi registrado a passagem de outros dois animais com o mesmo problema do bugio, que chegaram ao centro com machucados possivelmente causados por choque elétrico.

COMERCIAL VALE DO PIRANHAS

 TIJOLOS, TELHAS FERRO, TUBOS E CONEXÕES, CAL, CIMENTO E TUDO PARA CONSTRUIR OU REFORMAR, VOCÊ ENCONTRA NA COMERCIAL VALE DO PIRANHAS.
SITUADO NA CIDADE DEJARDIM DE PIRANHAS, NA AVENIDA RIO BRANCO, VIZINHO AO RESTAURANTE SANTA MADALENA E VIZINHO AO BARRACO DE GRAÇA.
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Cientistas descobrem 'cupins-bomba camicases' na Guiana Francesa

Membros mais velhos da colônia carregam substâncias tóxicas em 'mochilas' que são lançadas sobre inimigos após 'explosão'.

Da BBC


Especialistas belgas encontraram uma nova espécie de cupim na Guiana Francesa com uma característica curiosa e que, até hoje, nunca havia sido documentada.
À medida que envelhecem e se tornam menos capazes de cumprir as tarefas do dia a dia, os insetos desse grupo começam a armazenar cristais sólidos que produzem uma reação química quando misturados com outras secreções do animal.
Como resultado, seu poder defensivo aumenta, o que lhes confere grande utilidade para a colônia.
Já se sabia antes que alguns tipos de cupins, para defender sua comunidade, podem literalmente "se explodir", liberando uma enxurrada de produtos químicos sobre seus inimigos.
Assim, quando confrontados com uma ameaça à integridade da colônia, estes cupins cometiam suicídio para defender seu grupo.
No caso dos cupins da Guiana Francesa, explicam os especialistas, a diferença é que cabe aos insetos mais velhos a responsabilidade do "suicídio coletivo" frente a uma ameaça. Ou seja, tornam-se camicases, ou "cupins-bomba", da colônia.
Cupim (Foto: Robert Hanus/ Université Libre de Bruxelles/BBC)Exemplares de cupins-bomba que foram encontrados durante exploração realizada na Guiana Francesa (Foto: Robert Hanus/ Université Libre de Bruxelles/BBC)
Corrosão letal
"Um estudante de graduação em meu laboratório, Thomas Bourguignon, estava pesquisando a ecologia comunitária dos cupins e coletando amostras, quando, de repente, se deparou com algo realmente especial", disse à BBC o professor Yves Roisin, da Universidade Livre de Bruxelas.
Roisin explica que ao romper partes de seu corpo, os cupins da espécie Neocapritermes taracua liberam substâncias tóxicas que são jogadas sobre os invasores, correndo seus corpos.
"As secreções tóxicos para a defesa são normalmente armazenados nas glândulas salivares, mas esta espécie transporta uma 'mochila' com dois tipos de cristais sólidos do lado de fora do corpo. Quando o cupim 'explode', os dois são misturados para produzir uma substância tóxica mais potente", afirmou Roisin.
Ainda não se sabe como esses cupins conseguem sintetizar os cristais. Também é desconhecido se outras espécies deste gênero desenvolveram um mecanismo semelhante. "Há cerca de cinco ou seis espécies deste gênero, mas até agora encontramos a presença de cristais do lado de fora do corpo apenas da Neocapritermes taracua", disse Roisin. O estudo foi publicado na revista americana "Science".

Concurso escolhe as cinco mais belas imagens da Terra vista do espaço

Serviço Geológico dos EUA pré-selecionou fotos de satélite da Nasa para série 'Terra como arte'.

Da BBC

O Serviço Geológico dos Estados Unidos selecionou as melhores imagens feitas pela Nasa da Terra vista do espaço e, com algumas manipulações de cor, lançou a série 'Terra como arte'.
No estilo de uma pintura impressionista do Van Gogh, redemoinhos de uma enorme quantidade de fitoplâncton contrastam com as águas escuras do mar Báltico (Foto: NASA's Goddard Space Flight Center/USGS)Em 1º lugar, uma imagem no estilo de uma pintura impressionista do Van Gogh, redemoinhos de uma enorme quantidade de fitoplâncton contrastam com as águas escuras do mar Báltico (NASA's Goddard Space Flight Center/USGS)
Desde 1972, as imagens de satélite se transformaram uma referência para ajudar a ciência em pesquisas sobre o uso da terra e dos recursos naturais.
No entanto, esta galeria mostra que além da contribuição para a ciência, imagens de satélite revelam uma grande beleza, com paisagens sensacionais de vales, montanhas, ilhas e florestas.
Terra como arte (Foto: NASA's Goddard Space Flight Center/USGS)Na imagem acima, que ficou em 5º lugar, é possível ver um rosto, desenhado pelas áreas inundadas do lago Eyre, na Austrália.  (NASA's Goddard Space Flight Center/USGS)
Foi pedido ao público que escolhessem as imagens favoritas entre mais de 120 fotos da coleção. Foram recebidos 14 mil votos e os vencedores estão acima.
Terra como arte (Foto: NASA's Goddard Space Flight Center/USGS)Na imagem que ficou em segundo lugar é possível ver lagos que se espalham pelo delta do rio Yukon, no sudoeste do Alasca. (NASA's Goddard Space Flight Center/USGS)

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Perto de passar a coroa, Musa do Brasileirão dá show de bola na praia

Bianca Leão, vencedora em 2011, percorre as areias do Rio de Janeiro dando dicas para futuras candidatas e arrancando suspiros dos marmanjos

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro

Qual o segredo para vencer um concurso que envolve centenas de mulheres bonitas com corpos esculturais sonhando se tornar a Musa do Brasileirão? Alimentação controlada, muita malhação, conhecimento da história do clube que representa... Os requisitos são muitos, e o GLOBOESPORTE.COM percorreu duas praias da Zona Sul do Rio de Janeiro com Bianca Leão, musa do Fluminense e atual dona do posto, com o objetivo de passar dicas para futuras candidatas. E, além de tudo que já foi falado acima, Bianca adicionou uma nova regra: ser boa com a bola nos pés. Quem ainda assim quiser arriscar pode se inscrever na sétima edição do concurso Musa do Brasileirão, parceria entre GLOBOESPORTE.COM e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), até o próximo dia 10 de agosto.
Em vias de se formar na faculdade de Educação Física, Bianca, que vai completar 23 anos no próximo dia 14 de agosto, lembrou os tempos de criança quando jogava bola no colégio com as amigas. A musa chamou atenção dos marmanjos em Copacabana quando fez embaixadinhas e arriscou até uma lambreta. Foi aí que o argentino Frederico González lançou o desafio e acabou se dando mal. Bianca chegou a roubar bola e até a driblar o gringo, que não perdeu a pose ao dizer que o futebol do seu país é melhor. Mas quando o assunto era a beleza das mulheres, o argentino olhou Bianca de perto e admitiu a superioridade das brasileiras.
Musa do Brasileirão, Fluminense (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Bianca Leão jogou bola na praia e deixou marmanjos de boca aberta (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
- Com a bola nos pés ninguém nos supera. Mas aqui a gente vê tanta mulher bonita que eu até deixei o meu país (risos). A Bianca é uma delas. Ela é simpática e entende de bola, tudo que uma musa de futebol precisa - afirmou.
O modelo e ator Maurício Pitanga foi outro que bateu uma bola com Bianca. Mas neste caso foi uma disputa mais amistosa. Tradição nas praias cariocas, a dupla fez uma roda de altinha. Quando deixou a bola de lado, o ator ouviu a pergunta da musa sobre qual parte do corpo de uma mulher chama mais atenção. Antes de dar a resposta, os olhos foram direto para o bumbum da modelo arrancando risadas.
- É o bumbum né? Não tem jeito (risos) - brincou Maurício.
Musa do Brasileirão, Fluminense (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Musa do Brasileirão mergulha na praia de Ipanema
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Namorado sem ciúme e candidatas de sobra em Ipanema
De Copacabana para Ipanema. Sem bola nos pés e com muitas dicas para a mulherada. Bianca disse que malha pesado pelo menos cinco dias na semana. Além disso, pratica muay thai e dança. A rotina é tão dura que em determinados momentos ela relaxa e come besteiras como hamburguer e chocolate, apesar de não recomendar para as futuras candidatas. Tainá Farfan foi uma das que ouviram os conselhos. A brasiliense de 20 anos está no Rio de férias ao lado do namorado Vítor Roggia, de 25. Torcedora do Atlético-MG, Tainá mostrou que tem os atributos para participar do concurso representando seu Atlético-MG de coração.
Mas será que o namorado não iria sentir ciúmes em vê-la de biquini? Vítor garantiu que não. Pelo contrário. Até iria apoiar a sua musa pessoal. E aí, Tainá? Animou?
- É. Vamos ver. Quem sabe eu não me inscrevo? Vou pensar - disse.
Durante a caminhada pela areia, até o mergulho final, Bianca Leão mostrou muita simpatia, conversou com mais meninas, escutou cantadas, assobios e provocações dos meninos, mas não tirou do rosto um minuto sequer o sorriso característico, mostrando tudo que é necessário para ser uma verdadeira musa. Agora é com vocês, mulherada. As inscrições estão abertas!
Este ano a candidata deve acessar o portal do concurso na internet e aceitar o presente regulamento, bem como todas as regras e condições. Depois disso, cadastrar seus dados pessoais na ferramenta disponibilizada e responder às perguntas indicadas. Por fim, deve enviar, por meio da ferramenta, obrigatoriamente, no mínimo, uma foto própria, em qualquer dos formatos permitidos, e um vídeo, contendo sua imagem e voz, com, no máximo, dez minutos de duração.

ANIVERSARIANTES DO DIA

BRANCA DE GERAILDO
TATÁ DE CHICO BRANCO
JOÃOZINHO DE JOCA
ANA LÚCIA DE JOQUINHA
EDILEIDE DA PINGO DE MEL
MIRIELE
DONA LÚCIA E SEU NEGO ( 33 ANOS DE CASADOS )
FRANCISCA DE ABELHINHA
DOUGLAS DE JÚNIOR DE ODETE

'Garimpo submarino' enriquece empresas e ameaça biodiversidade

Cresce mercado de exploração de ouro e outros materiais no fundo do mar.
Entretanto, oceanógrafos temem impacto à flora e fauna dos oceanos.

Do New York Times


Tom Dettweiler ganha a vida quilômetros abaixo da superfície. Ele ajudou a encontrar o Titanic. Depois disso, suas equipes localizaram um submarino perdido cheio de ouro. No total, ele lançou luz sobre dezenas de navios desaparecidos.
Agora, Dettweiler deixou de recuperar tesouros perdidos para se dedicar à prospecção de tesouros naturais que cobrem o fundo do mar: depósitos rochosos ricos em ouro e prata, cobre e cobalto, chumbo e zinco. Uma nova compreensão da geologia marinha levou à descoberta de centenas desses inesperados corpos de minério, conhecidos como sulfetos maciços por causa de sua natureza sulfurosa.
Essas descobertas estão alimentando uma corrida do ouro, com nações, empresas e empresários se apressando para reivindicar direitos sobre as áreas ricas em sulfureto presentes nas nascentes vulcânicas das geladas profundezas marinhas.
Os exploradores – motivados pela diminuição dos recursos continentais e pelos valores recorde do ouro e outros metais – estão ocupados adquirindo amostras e aferindo depósitos no valor de trilhões de dólares.
"Nossa conquista foi enorme", disse Dettweiler, em uma entrevista recente sobre as iniciativas de exploração de águas profundas de sua empresa, a Odyssey Marine Exploration, de Tampa, Flórida.
Geólogos da Nautilus examinam broca utilizada na exploração de recursos naturais marinhos. (Foto: Divulgação/Nautilus Minerals/The New York Times)Geólogos da Nautilus examinam broca utilizada na exploração de recursos naturais marinhos. (Foto: Divulgação/Nautilus Minerals/The New York Times)
Ambientalistas se preocupam com "caça ao tesouro"
Os céticos costumavam comparar o garimpo submarino à busca por riquezas na lua. Não comparam mais. Os avanços da geologia marinha, as previsões de escassez de metal nas próximas décadas e a melhoria do acesso ao fundo do mar estão se combinando para torná-lo real.
Os ambientalistas têm expressado uma preocupação cada vez maior, dizendo que as pesquisas já realizadas sobre os riscos da mineração nos fundos marinhos são insuficientes. A indústria tem respondido por meio de estudos, garantias e conferências entusiasmadas.
Os avanços tecnológicos na área se concentram em robôs, sensores e outros equipamentos, alguns derivados da indústria de extração de petróleo e gás natural no fundo do mar. Os navios fazem descer equipamentos para exploração em longas correntes e conduzem ao fundo do mar brocas afiadas que perfuram o leito rochoso. Todo esse maquinário submarino aumenta a possibilidade de encontrar, mapear e recuperar riquezas do fundo do mar.
Potências industriais – inclusive grupos apoiados pelos governos na China, Japão e Coreia do Sul – estão em busca de sulfetos nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico. E empresas privadas, como a Odyssey, realizaram centenas de avaliações das profundezas e reivindicaram propriedade sobre sítios em zonas vulcânicas em torno de nações insulares do Pacífico: Fiji, Tonga, Vanuatu, Nova Zelândia, Ilhas Salomão e Papua Nova Guiné.
Há muito em jogo (...) um depósito que vale bilhões de dólares pode passar a valer uma centena de bilhões"
Tom Dettweiler, dono da Odyssey Marine Exploration
A Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, um apático organismo das Nações Unidas, localizado na Jamaica e que regulamenta a extração de minérios em alto-mar, uma área que as suas autoridades gostam de caracterizar como 51% da superfície da terra, viu-se tomada por consultas relacionadas ao sulfeto.
"Estamos entrando em uma nova etapa", disse Nii Allotey Odunton, de Gana, secretário-geral da entidade, em uma reunião em novembro.
Exploração em larga escala no Pacífico
Como as ilhas do Pacífico controlam os direitos sobre os minerais nas águas de seu território, elas podem negociar acordos de mineração mais facilmente do que a autoridade dos fundos marinhos, que costumam depender da obtenção de consensos internacionais.
A Odyssey Marine Exploration, que recentemente passou a atuar não apenas na recuperação de navios que naufragaram, mas também na prospecção de águas profundas, começou a explorar as águas do Pacífico em 2010, descobrindo muito mais ouro, prata e cobre do que o esperado.
"Há muito em jogo", disse Dettweiler. Se os preços dos metais subirem, acrescentou ele, "um depósito que vale bilhões de dólares pode passar a valer uma centena de bilhões".
Os cientistas costumavam pensar que a principal fonte de riqueza das profundezas repousava em rochas do tamanho de batatas que poderiam ser exploradas para a extração de metais como ferro e níquel. Na década de 1960 e 70, os empresários tentaram trazê-las à superfície, mas os lucros não compensaram o custo elevado de exploração, extração e transporte.
As coisas começaram a mudar em 1979, com a descoberta das "fumarolas negras", torres sulfurosas que vertem jatos água de temperatura extremamente alta. As fumarolas revelaram ser indicadoras dos 74 mil quilômetros de fissuras vulcânicas encontradas nos leitos dos mares do planeta, parecidas com as costuras de uma bola de beisebol.
Os cientistas descobriram que as fumarolas se formam quando a água quente passa pelas rochas vulcânicas, atinge a água gélida do leito do mar e lança uma grande variedade de minerais que coagulam lentamente em montículos e chaminés assombrosos. Uma delas, descoberta próxima ao Estado de Washington e apelidada de Godzilla, atinge uma altura maior do que a de um prédio de 15 andares.
A primeira onda de descobertas revelou que essas fontes vulcânicas abrigam uma enorme variedade de criaturas estranhas, incluindo vermes poliquetas em forma de tubo. Depois, descobriu-se que esses locais eram compostos de minerais complexos que continham quantidades surpreendentes de cobre, prata e ouro.
Garimpo nas profundezas
Hoje, cada vez mais, as minas terrestres carecem de uma oferta rica em cobre, um elemento importante da vida moderna, encontrado em tudo, desde tubos até computadores. Muitos minérios comerciais têm concentrações de apenas 0,5% de cobre. Mas os exploradores do fundo do mar encontraram minérios com uma pureza de pelo menos 10% – transformando os obscuros depósitos em possíveis fontes de fortuna. O mesmo acabou por se mostrar verdadeiro no caso da prata e do ouro.
Quinze anos atrás, aspirantes a garimpeiros subaquáticos registraram pela primeira voz uma reivindicação de posse sobre uma área no leito do mar: a Nautilus Minerals conquistou o registro de propriedade de cerca de 5.100 km² do fundo do mar da Papua Nova Guiné, rico em características vulcânicas. A empresa, com sede em Toronto, avançou no que diz respeito à mineração, mas se expandiu rapidamente em direção à prospecção de centenas de sítios no Pacífico e, desde então, identificou dezenas de áreas como possíveis candidatas à mineração de fundos marinhos.
No ano passado, a Nautilus obteve um contrato de arrendamento de 20 anos para extrair um depósito rico no Mar de Bismarck, no sudoeste do Pacífico. Os montículos estão a 1,6 quilômetros da superfície. A empresa diz que o sítio possui cerca de 10 toneladas de ouro e 125 mil toneladas de cobre.
A Nautilus planeja começar a mineração no local no próximo ano, mas também considera a possibilidade de atrasos. Ela está construindo robôs de até 7,5 metros de altura para recolher sulfuretos e trazê-los à superfície. Pequenas embarcações, então, levarão os minerais do fundo do mar até Rabaul, um porto da Papua Nova Guiné, localizado a cerca de 50 quilômetros de distância. "Estamos fazendo um bom progresso", disse recentemente Stephen Rogers, executivo-chefe da companhia, a analistas.
Imagem da exposição 'Oceanos', que traz imagens inéditas do fundo do mar e abre no Centro Cultural Correios, no Rio, em 17 de maio de 2012 (Foto: Richard Herrmann )Ambientalistas se preocupam com efeitos da exploração maciça de recursos naturais no ambiente marinho  (Foto: Richard Herrmann )
Biodiversidade ameaçada no fundo do mar
Os críticos dizem que o plano pode vir a ser perigoso para as atividades de pesca, os habitantes das ilhas e os ecossistemas. Em um relatório de 32 páginas, intitulado "Além de nosso alcance", um grupo internacional de ambientalistas que se intitula Deep Sea Mining Campaign observou que os sítios vulcânicos abrigam centenas de espécies antes desconhecidas pela ciência.
O grupo disse que a carência de informações deve ser sanada e os planos de mitigação de impacto ambiental têm de ser desenvolvidos "antes de a mineração iniciar". Em uma entrevista, Rogers disse considerar injusta a análise feita pelo grupo. "Estamos desenvolvendo planos ambientais detalhados e temos a obrigação de fazer isso", disse ele. "Estamos muito orgulhosos do que fizemos."
Ele acrescentou que sua empresa está trabalhando em estreita colaboração com alguns dos oceanógrafos mais importantes do mundo e que suas operações têm lançado luz sobre os mistérios do sulfeto. "Estamos fazendo com que a ciência avance", disse ele.
Eles estão mais preocupados com suas economias do que com o meio ambiente"
John R. Delaney, oceanógrafo da Universidade de Washington
Especialistas de todo o mundo estão prestando bastante atenção na Nautilus para acompanhar o modo como ela lida com os desafios da política ambiental, das novas tecnologias e dos mercados imprevisíveis.
"Qualquer conquista vai funcionar como um incentivo para outras empresas de mineração", disse Georgy Cherkashov, geólogo marinho russo e presidente da Sociedade Internacional de Minerais Marinhos.
A China, maior consumidor mundial de cobre, ouro e muitos outros metais industriais, tem mostrado pouco interesse em esperar pelo anúncio de conquistas. Quando a autoridade de fundos marinhos aprovou regras para a prospecção de sulfeto em maio de 2010, um representante de Pequim apresentou a candidatura do país no mesmo dia.
O país asiático utiliza navios para procurar minérios em alto-mar. O país também está desenvolvendo um submarino conhecido como Jiaolong – nome de um dragão marinho mítico – que pode transportar três pessoas a uma profundidade suficiente para investigar as áreas onde há sulfeto.
No ano passado, a China assinou ainda um contrato com a entidade pelos direitos exclusivos do sulfeto de 10 mil quilômetros quadrados, aproximadamente o tamanho de Porto Rico, em uma brecha vulcânica a cerca de três quilômetros abaixo do Oceano Índico. Jin Jiancai, secretário-geral da agência de recursos minerais oceânicos da China, disse a jornalistas que tais depósitos "vão ajudar a China a atender à crescente demanda" de metais refinados.
Enquanto isso, a Tong Ling, maior importadora de concentrados de cobre da China e uma das maiores empresas de fundição de cobre do mundo, assinou recentemente um acordo com a Nautilus para adquirir mais de um milhão de toneladas de minério de sulfeto do Pacífico por ano – um montante equivalente a cerca de 5% da produção mundial de cobre.
A Rússia entrou na corrida por minérios em alto-mar em 2011; França e Coreia do Sul, em maio. Recentemente, Seul também realizou um acordo para a prospecção de sulfeto nas águas das ilhas Fiji, permitindo que o país tenha acesso às riquezas minerais proporcionadas pela atividade vulcânica do Pacífico.
Preocupação econômica é maior do que a ambiental
John R. Delaney, oceanógrafo da Universidade de Washington, estuda fontes vulcânicas há décadas e diz que as ameaças de prejuízos ambientais da mineração das profundezas marinhas são provavelmente menos centradas nos projetos conduzidos em alto-mar por países desenvolvidos do que nas águas dos territórios de ilhas do Pacífico.
"Eles estão mais preocupados com suas economias do que com o meio ambiente", disse ele em entrevista.
Cherkashov, da Sociedade de Minerais Marinhos, minimizou as preocupações ambientais, dizendo que uma das razões dessa corrida global é que a mineração dos fundos marinhos tem um impacto relativamente baixo quando comparado com o das operações terrestres.
"Quem chega primeiro, leva", disse ele sobre as reivindicações de propriedade sobre as áreas de mineração, que crescem cada vez mais. As atitudes que tomarem para garantir os sítios mais promissores, acrescentou, representam "a última redivisão do mundo".

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Cratera em deserto do Turcomenistão pega fogo há mais de 40 anos

Com 70 m de diâmetro, buraco fica na vila de Derweze, ao norte da capital.
Soviéticos iniciaram 'incêndio' em 1971, ao tentarem explorar gás natural.

Do Globo Natureza, em São Paulo

Uma cratera gigante no meio do deserto de Karakum, no Turcomenistão, país da Ásia Central, pega fogo há mais de 40 anos e tem sido chamada por seus 350 habitantes de "Porta para o inferno".

Com 70 metros de diâmetro, o buraco fica na vila de Derweze, a leste do Mar Cáspio e 260 quilômetros ao norte da capital Achkhabad.
À primeira vista, o local em chamas parece uma cena de filme de ficção científica, como descreve o jornal britânico "Daily Mail". O brilho da cratera pode ser visto por vários quilômetros ao redor da aldeia.
Cratera Turcomenistão (Foto: Daily Mail/Reprodução)Cratera no Turcomenistão atrai a atenção de moradores, visitantes e geólogos  (Foto: Daily Mail/Reprodução)
A área tem uma quantidade significativa de petróleo e gás natural. E o "incêndio" começou quando geólogos da ex-União Soviética perfuravam a região, em 1971, para obter gás. O chão sob a plataforma cedeu e abriu o buraco.
Temendo que pudessem ser liberados gases tóxicos, a equipe decidiu pôr fogo no lugar. Esperava-se que as chamas usassem todo o combustível em alguns dias, mas o processo tem demorado muito mais. Enquanto isso, visitantes viajam até lá para conferir o fenômeno de perto.
Em abril de 2010, o presidente do país, Gurbanguly Berdimuhamedow, visitou a "Porta para o inferno" e ordenou que o local seja fechado.

PANIFICADORA UNIÃO, NOS QUATROS CANTOS DE JARDIM DE PIRANHAS.

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Fotógrafo acompanha expedição e capta imagens raras de vulcão ativo

Pesquisadores tiveram que usar trajes especiais para coletar amostras de lavas sob calor extremo.

Da BBC

O fotógrafo Carsten Peter enfrentou temperaturas extremas para colher imagens raras de vulcões em atividade.
Peter acompanhou uma expedição ao vulcão Nyiragongo, no parque nacional de Virungo, na África central, onde pesquisadores coletaram amostras de lava.
A missão coletou amostras da lava do vulcão para entender as atividades geológicas do planeta (Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters)A missão coletou amostras da lava do vulcão para entender as atividades geológicas do planeta (Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters)
As temperaturas dentro do vulcão chegam a 1.100 °C. Pesquisadores são obrigados a vestir trajes especiais para protegê-los do calor.
Os perigos não se resumiam às altas temperaturas. Em vulcões ativos, toda a superfície fica instável e não se pode confiar nem mesmo onde se pisa.
A equipe tinha que ficar atenta às direções do vento para evitar a nuvem de gases tóxicos, criada pela erupção (Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters)A equipe tinha que ficar atenta às direções do vento para evitar a nuvem de gases tóxicos, criada pela erupção (Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters)
Com planejamento, é possível minimizar os riscos, mas mesmo especialistas em vulcões já morreram em expedições.
Peter, que contribui para a revista National Geographic, se especializou em fotografar locais em situações naturais extremas. Ele mergulhou em geleiras no Mont Blanc, atravessou o deserto do Sahara de camelo e visitou várias cavernas profundas.
Vulcões são imprevisíveis. As erupções criam instabilidades em toda a região, que podem resultar em deslizamentos de rochas (Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters)Vulcões são imprevisíveis. As erupções criam instabilidades em toda a região, que podem resultar em deslizamentos de rochas (Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters)
O fotógrafo acompanhou uma missão de pesquisadores ao vulcão Nyiragongo, no parque nacional de Virungo, na África central (Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters)O fotógrafo acompanhou uma missão de pesquisadores ao vulcão Nyiragongo, no parque nacional de Virungo, na África central (Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters)
Carsten Peter está acostumado a situações extremas. Ele acompanhou vulcões ativos de perto (Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters)Carsten Peter está acostumado a situações extremas. Ele acompanhou vulcões ativos de perto (Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters)