sábado, 26 de janeiro de 2013

Jornal publica fotos de foca-leopardo devorando pinguim na Antártica

ens foram feitas em 2009 por militar israelense e divulgadas agora.
Mamíferos comem até 12 aves por dia, além de krill, lulas e peixes.
Do Globo Natureza, em São Paulo
 
 
Uma foca-leopardo foi vista abocanhando um pinguim na Península Antártica, segundo imagens divulgadas nesta sexta-feira (25) pelo site do jornal britânico "Daily Mail".
As fotos foram feitas em 2009 pelo militar israelense Amos Nachoum, de 63 anos. A cena se passa nas águas de Porto Lockroy, na costa noroeste da Ilha Wiencke, onde há muitas colônias de pinguins.
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Foca-leopardo abocanha pinguim na Antártica (Foto: Daily Mail/Reprodução)Foca-leopardo abocanha pinguim na Antártica e depois o afoga e devora (Foto: Daily Mail/Reprodução)
Imóveis, as focas ficam à espreita das aves nas águas rasas da região, onde os pinguins costumam ignorar o perigo que se esconde debaixo da superfície. Com movimentos rápidos e certeiros, o animal maior então captura o menor.
As imagens mostram a presa tentando escapar em vão, pois a fuga logo é impedida pelos dentes afiados do mamífero. Em seguida, o predador arrasta a caça para o fundo do oceano, onde a afoga e devora – após arrancar suas penas.
As focas-leopardos comem até 12 pinguins em um único dia. Além deles, costumam se alimentar de krill (invertebrados parecidos com o camarão), lulas e peixes.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Seca: Polêmica transposição do rio São Francisco o " velho chico "

O Projeto de Transposição do Rio São Francisco não é uma ideia nova. Ampliado no governo Lula, ele existe há décadas. O plano básico é construir dois imensos canais ligando o rio São Francisco a bacias hidrográficas menores do Nordeste, bem como aos seus açudes. A seguir, seriam construídas adutoras, com o objetivo de efetivar a distribuição da água.
De acordo com o governo federal, o projeto seria a solução para o grave problema da seca no Nordeste, pois distribuiria água a 390 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte – uma população de 12 milhões de nordestinos.
O prazo para realização do projeto é de 20 anos, a um custo total estimado, até meados de 2009, em R$ 4,5 bilhões. Hoje este valor duplicou.
A transposição, contudo, tem sido criticada por ambientalistas e representantes de outros setores da sociedade, incluindo a Igreja Católica. A resposta do governo é de que o número de empregos criados, direta e indiretamente, graças ao projeto, bem como a solução do problema da seca derrubam toda e qualquer crítica.
Além da interligação das bacias, o governo também pretende executar um projeto de recuperação do rio São Francisco e de seus afluentes, pois vários desses rios sofrem problemas de assoreamento, decorrentes do desmatamento para agricultura.
Prós e contras
• 1. Diante da alegação de que o projeto resolveria os problemas sociais existentes na região semiárida do Brasil, o geógrafo Aziz Ab’Saber argumenta que “o Nordeste Seco abrange um espaço fisiográfico socioambiental da ordem de 750.000 km2, enquanto que a área que receberá benefícios abrange dois projetos lineares que somam apenas alguns milhares de quilômetros nas bacias do rio Jaguaribe (Ceará) e Piranhas/Açu, no Rio Grande do Norte”.
• 2. Se a transposição pretende levar água a regiões massacradas pela seca, Aziz Ab’Sáber, olhando a questão por outro lado, faz as seguintes ponderações: “Deve ser mantido um equilíbrio entre as águas que seriam obrigatórias para as importantíssimas hidrelétricas já implantadas no médio/baixo vale do rio – Paulo Afonso, Itaparica e Xingó –, pois a energia ali produzida, e transmitida para todo o Nordeste, constitui um tipo de planejamento da mais alta relevância para o espaço total da região”.
• 3. Segundo o governo, 12 milhões de pessoas serão beneficiadas e a irrigação de polos agrícolas aquecerá a economia e aumentará o número de empregos. Na opinião de Aziz Ab’Sáber, no entanto, “os ‘vazanteiros’ – responsáveis pelo abastecimento das feiras do sertão – que fazem horticultura no leito dos rios que perdem fluxo durante o ano serão os primeiros a ser prejudicados. Serão os fazendeiros pecuaristas que terão água disponível para o gado, nos cinco ou seis meses que os rios da região não correm. Nesse sentido, os maiores beneficiários serão os proprietários de terra, residentes longe, em apartamentos luxuosos em grandes centros urbanos”.
• 4. Enquanto o governo reforça que as margens do rio São Francisco serão revitalizadas e que o tratamento de água diminuirá a poluição, os ambientalistas dizem que o projeto causará danos à fauna e à flora da região – e que serão desmatados 430 hectares.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Canafístula


Nome popular: Canafístula
Nome científico: Peltophorum dubiumFamília: Fabaceae – Caesalpinioideae
A Canafístula está ameaçada de extinção no estado de São Paulo.

Nomes populares
Canafístula, farinha –seca, faveira, sobrasil, tamboril – bravo, guarucaia, ibirá-puitá.

Ocorrência Ocorre no Brasil da Paraíba até o Rio Grande do Sul, nas formações florestais do complexo atlântico, e em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul até o Paraná passando por São Paulo nas florestas estacionais semideciduais, geralmente em solos argilosos e profundos. É comum nas formações ribeirinhas.
Variação altitudinal: de 30 a 1.300 metros de altitude

Características geraisÁrvore caducifólia(perde totalmente as folhas no inverno), com 10 a 20 m de altura e 35 a 90 cm de DAP, podendo atingir excepcionalmente 40m de altura e 300cm de DAP na idade adulta. 

Características SilviculturaisCanafístula é uma espécie heliófila(Ferreira,1977;Inove&Galvão,1986), medianamente tolerante a baixas temperaturas.
Recomenda-se o plantio a pleno sol, com melhor desempenho silvicultural em plantios mistos, mas podendo ser plantado também em plantio puro.
Ocorre naturalmente em solos ácidos até solos de fertilidade química elevada.

Em plantios experimentais tem crescido melhor em solos de fertilidade química média a alta, bem drenados e com textura franco a argilosa. Não tolera solos rasos, pedregosos ou demasiadamente úmidos. É bastante exigente em nitrogênio.

Madeira
A madeira da canafístula é densa (0,75 a 0,90g.cm3) a 15% de umidade. Possui resitência moderada ao apodrecimento. Possui cerne e alburno distintos pela cor, cerne castanho- rosado, com veios mais escuros formando desenhos; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta; grã revessa; textura grossa. (IPT,1989a) 

UtilidadeA madeira é empregada na construção civil, marcenaria, tanoaria, carrocerias, dormentes, serviços de torno, movelaria etc. A árvore além de muito ornamental quando em florescimento, proporciona ótima sombra quando isolada. Pode ser empregada com sucesso no paisagismo em geral. Como planta rústica e de rápido crescimento, é ótima para a composição de reflorestamentos mistos de áreas degradadas

Cientistas prendem minicâmeras em pinguins e 'flagram' caçadas

Animais se mostraram caçadores eficientes e ágeis, segundo estudo.
Pinguins da Antártica chegaram a capturar dois crustáceos por segundo.

Do Globo Natureza, em São Paulo
 
 
Cientistas japoneses usaram minicâmeras de vídeo, presas nas cabeças e nas costas de 14 pinguins, junto com acelerômetros (aparelhos para medir  movimentos), para estudar o comportamento destes animais ao caçar nas águas oceânicas geladas da Antártica.
O estudo, publicado no periódico "Proceedings of the National Academy of Sciences", nesta segunda-feira (21), afirma que monitorar animais selvagens enquanto eles caçam, comem e se movimentam, principalmente em ambientes marinhos, é muito difícil e quase sempre resulta em dados imprecisos.
Por isso, os cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa Polar de Tóquio, no Japão, optaram por usar o "kit" de equipamentos nos pinguins. O resultado foi a criação de vídeos de até 85 minutos para cada animal, mostrando como eles caçam peixes e pequenos crustáceos.
Pinguins filmados com as câmeras especiais durante a pesquisa, na Antártica (Foto: Reprodução/"PNAS")Pinguins filmados com as câmeras especiais durante a pesquisa, na Antártica (Foto: Reprodução/"PNAS")
A pesquisa ressalta que os pinguins se mostraram caçadores eficientes e ágeis, capturando até dois crustáceos por segundo quando as presas estão em grupo. Em média, as aves pegaram 244 crustáceos em até 89 minutos de caçada, e 33 peixes na mesma quantidade de tempo.
 
Vinculando os movimentos de cabeça dos pinguins registrados pelos equipamentos com cenas de caçadas bem-sucedidas, os pesquisadores descobriram que as aves procuram crustáceos em diferentes níveis de profundidade, enquanto os peixes são buscados em locais mais rasos no mar.
Outra característica identificada nos pinguins é que o número de crustáceos capturados varia muito conforme o mergulho, mas que o número de peixes obtidos num momento de caça não varia muito, a cada vez que os animais saem para comer

Homem é multado em R$ 8,5 mil por manter 17 aves silvestres em cativeiro

denúncia, PM encontrou 129 pássaros em casa em Jaboticabal (SP).
Criador já havia sido multado em R$ 5 mil pelo mesmo motivo há dois anos.
Do G1 Ribeirão e Franca
Criador mantinha 17 aves silvestres em cativeiro sem autorização do Ibama em Jaboticabal, SP (Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)
Criador mantinha 17 aves silvestres em cativeiro sem autorização (Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)
 
Um homem foi multado em R$ 8,5 mil na tarde desta segunda-feira (21) por manter 17 aves silvestres em cativeiro em Jaboticabal (SP). Uma denúncia anônima levou os policiais até a residência do criador, no bairro São Judas Tadeu, onde foram encontradas 129 pássaros - apenas 42 estavam em situação regular.
O sargento Giovane Delalibera explicou que o dono recebeu um prazo de 15 dias para regularizar a situação de outras 70 aves que, apesar de estarem legalizadas, apresentavam documentação em nome de outros criadores.
“Quando alguém compra uma ave, é preciso transferir o registro. Nesse caso, elas ainda estavam em nome dos antigos donos. Normalmente eles fazem isso para driblar a fiscalização”, explicou Delalibera.
Ainda segundo o sargento, o homem já havia sido autuado em R$ 5 mil pelo mesmo motivo há dois anos. As aves apreendidas nesta segunda - entre elas sanhaços, sabiás e tico-ticos - serão soltas na natureza.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

REGISTRO DE CHUVAS NA NOITE DE 19 DE 01 DE 2013

FAZENDA TRÊS RIACHOS : 80 mm
FECHADO PRÓXIMO A FLORES : 100 mm
FLORES : 110 mm
TIMBAUBINHA : 75 mm
Estes foram os registros de chuvas no município de Jardim de Piranhas, recebidos por este blog.

Marinha faz blitz no litoral de São Paulo e autua nove pessoas

Operação contou com quatro embarcações e seis carros por terra.
Mais de 50 abordagens foram feitas em Santos e Guarujá.

Do G1 Santos
 
 
Marinha faz blitz em Santos e Guarujá, SP, e nove são autuados (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Marinha faz blitz em Santos e Guarujá
(Foto: Reprodução/TV Tribuna)
A Marinha fez neste domingo (20) uma blitz no mar de Santos e Guarujá, no litoral de São Paulo. A operação, que contou com quatro embarcações e seis carros por terra, teve como objetivo fiscalizar os barcos e orientar os condutores.
Durante três horas, 52 abordagens foram feitas e nove pessoas foram autuadas. O não cumprimento pelas regras de navegação e a falta de documento dos barcos estavam entre algumas das infrações constatadas. "Havia uma pessoa com a habilitação em dia. Fizemos o teste do bafômetro que mostrou que ela não estava alcoolizada. Mas, no momento que a embarcação virou duas ou três vezes, avaliei com o Capitão dos Portos e determinei a retirada da embarcação de circulação, com o objetivo de que ela não colocasse em risco os banhistas", explica o Capitão dos Portos de São Paulo, Marcelo Ribeiro de Souza.
As motos aquáticas foram um dos principais alvos da Marinha durante a operação. "Foram 35 moto aquáticas abordadas, nove notificações, sendo seis de moto aquática. Isso mostra a importância da presença da Marinha que tem como objetivo coibir que posturas dessa natureza não voltem a ocorrer", analisou.
Na abordagem também foram feitos testes de bafômetro, análise dos coletes salva-vidas, além da observação se nas embarcações de alumínio haviam protetores para as hélices.

Elídio recebe convite da presidente Dilma para ir a Brasília



            O prefeito de Jardim de Piranhas, Elídio Queiroz, recebeu convite da presidenta Dilma Rousseff para participar, em Brasília, do “Encontro Nacional com os Novos Prefeitos e Prefeitas”, marcado para os dias 28, 29 e 30 deste mês, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
            No encontro, a presidenta disse que quer estimular a melhoria da gestão e contribuir com as novas administrações, apresentando os principais programas federais que podem ser acessados pelos municípios. Dilma disse também que quer reafirmar o seu compromisso de uma relação de respeito, diálogo e parceria com todas as prefeituras. “Essa será a primeira de muitas oportunidades que teremos para estreitar laços e parcerias em favor da sua cidade e do Brasil”, completou a chefe do executivo federal.
            Elídio aproveitará a viagem à capital federal para revisitar os gabinetes dos aliados no intuito de reforçar os compromissos anteriormente firmados, e buscar novas parcerias que ajudem a desenvolver Jardim de Piranhas.

sábado, 19 de janeiro de 2013

O que é impacto ambiental?

Algumas pessoas acham que o impacto ambiental refere-se só às coisas "naturais", mas não é bem assim. Segundo a legislação brasileira, impacto ambiental é:
“qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetam:
  1. a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
  2. as atividades sociais e econômicas;
  3. a biota;
  4. as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
  5. a qualidade dos recursos ambientais.”
(Resolução 001/86 – CONAMA).

Três tipos de impacto ambiental

“De forma simplificada pode-se afirmar que em termos de avaliação do impacto ambiental das atividades humanas existem três grandes problemas no país, inseparáveis mas inconfundíveis, cada um com uma sistemática de análise científica distinta: as atividades energético-mineradoras, as atividades industriais-urbanas e as atividades agrossilvopastoris. Em geral, os critérios, instrumentos e métodos utilizados para avaliar o impacto ambiental são próprios a cada uma dessas três atividades e não universais.
O impacto ambiental das atividades energéticas e mineradoras é, em geral, intenso, pontual, limitado e preciso em termos de localização (uma hidrelétrica, uma mineração, por exemplo). Empreendimentos dessa natureza envolvem parcelas pequenas de população nos seus impactos diretos e são bastante dependentes de fatores relativamente controláveis. Existem metodologias bem estabelecidas para avaliar e monitorar o impacto ambiental desses empreendimentos, onde os aspectos de projeto, engenharia e planejamento são passíveis de um alto grau de previsão e controle.
O impacto ambiental das atividades industriais-urbanas é, em geral, de intensidade variada, podendo ir de pontual (no caso de uma fábrica poluidora, por exemplo) a difuso (no caso dos poluentes emitidos pela frota de veículos, por exemplo).Uma boa parte desses impactos dependem de obras de infra-estrutura e de saneamento, mais amplas do que a abrangência de cada empreendimento. Processos de planejamento e crescimento urbanos também cumprem um papel determinante em muitos casos. As atividades industriais-urbanas atingem, direta e indiretamente, grandes parcelas da população. Existe uma grande quantidade de normas, leis e regulamentos vigindo sobre esse tema, objeto de uma ação fiscalizadora relativamente intensa por parte da população e órgãos públicos.
Já os impactos ambientais das atividades agrícolas são em geral tênues, bastante dependentes de fatores pouco controláveis (chuvas, temperaturas, ventos etc.), atingem grandes áreas de forma pouco precisa, freqüentemente crônica, pouco evidente, intermitente e de difícil quantificação (perda de solos, produção de gases, erosão genética, contaminação de águas subterrâneas com fertilizantes ou pesticidas etc.). Em muitos casos os piores impactos ambientais da agricultura são invisíveis aos olhos da população, dos consumidores e dos próprios agricultores, ao contrário do que ocorre com uma fábrica ou uma mineradora.”

Dá pra medir o impacto ambiental?

Não é possível medir o impacto ambiental como se mede o tamanho de um objeto. Não há ”régua” para isso.
O meio ambiente é complexo, o que significa dizer que é parcialmente previsível e parcialmente imprevisível.
Sendo assim, podemos estimar o impacto ambiental de certa atividade humana.
Isto é feito através do EIA/RIMA. O que é EIA/RIMA?

Conselho aprova construção de uma rua em área de cerrado da UFSCar

Grupo de ambientalistas de São Carlos teme impactos ambientais no local.
Medida ainda depende de aprovação de especialistas da Cetesb.

Do G1 São Carlos e Araraquara
 
 
O Conselho Universitário da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aprovou, nesta sexta-feira (18), a construção de uma rua na área de cerrado do campus. Um grupo de ambientalistas é contra devido aos impactos no local. A medida ainda depende da  aprovação da  Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).
Na área de cerrado dentro da UFSCar, onde já existe um caminho de terra batida, poderá ser construída uma rua com 700 metros e alguns edifícios. O local faz parte do desenvolvimento da universidade e ligaria as áreas norte e sul, onde novos prédios serão construídos.
De acordo com o reitor da UFSCar, Targino de Araújo Filho, novos estudos vão apontar como diminuir os efeitos na natureza. “Vamos ter espaços para a travessia por baixo e por cima da rua para animais e vamos construir, em conjunto com toda a área biológica e mesmo com os alunos do coletivo de cerrado, uma alternativa que minimize todos os problemas que possam vir a ocorrer”, destaca.
No entanto, para o grupo Coletivo Cerrado, que defende o bioma, a construção da rua vai trazer grandes impactos. Pegadas de onça parda, que hoje são vistas com frequência, e o teiú, que se aquece ao sol talvez, se tornem mais raros. Árvores como o Angico e outras nativas do cerrado podem perder espaço. “A gente tem também outras espécies que são consideradas raras para o bioma cerrado e elas são abundantes e ocorrem no cerrado da UFSCar”, afirma Raquel Negrão, que é doutoranda em ecologia.
Para eles, o ideal seria conciliar desenvolvimento e meio ambiente. Eles dizem que já existem outros acessos à área, como a rodovia para Ribeirão Preto. “A gente vai tentar pressionando a reitoria para ver se eles mudam de ideia e também vamos tentar atuar dentro do Ministério Público, nem tanto agora, mas mais dentro da Cetesb mesmo. Vendo se os especialistas entendem realmente de ecologia de paisagem e de cerrado”, destaca Giordano Ciocheti, que é representante do Coletivo Cerrado.
Construção de rua pode trazer impactos para animais e árvores do local na UFSCar, em São Carlos, dizem ambientalistas (Foto: Wilson Aielo/EPTV)Rua pode trazer impactos para animais e árvores, dizem ambientalistas (Foto: Wilson Aielo/EPTV)

Observatório faz imagem de nebulosa que lembra peixe-boi

Estrutura surgiu após explosão de estrela gigante há 20 mil anos.
Nuvem com 700 anos-luz de diâmetro foi apelidada de 'Nebulosa Peixe-boi'.

Do G1, em São Paulo
 
 
Imagem feita pelo Observatório Nacional de Radioastronomia, na Virgínia, nos EUA, mostra uma nebulosa remanescente de supernova (corpo celeste surgido após a explosão de uma estrela) de 20 mil anos de idade, cujo formato lembra a espécie de peixe-boi da Flórida, ameaçada de extinção.
 

O formato da nebulosa W50, como é conhecida, também oferece pistas sobre sua história. Com quase 700 anos-luz de diâmetro, a nebulosa (nuvem de poeira e gás no espaço) é uma das maiores remanescentes de supernova já visualizadas pelo observatório.

De acordo com os astrônomos, a W50 se formou quando uma estrela gigante, a 18 mil anos-luz de distância, na constelação de Aquila, explodiu em uma supernova há cerca de 20 mil anos, formando uma bolha de gás em expansão. Restou da estrela gigante um buraco negro que se alimenta do gás de uma estrela muito próxima e o armazena em um disco ao seu redor.

Uma rede composta por poderosas linhas de campo magnético envolve o buraco e o disco, levando as partículas para o disco e ejetando o material para fora em jatos potentes, que viajam a uma velocidade próxima à da luz.

Esse sistema é conhecido como SS 433 microquasar - núcleo galáctico alimentado por um buraco negro de grande massa.

Com o tempo, esses jatos forçaram as extremidades da bolha de gás, o que acabou gerando protuberâncias exteriores nas laterais da W50.

Nebulosa Peixe-boi (Foto: Divulgação/National Science Foundation)Nuvem gigante foi apelidade de "Nebulosa Peixe-boi" por sua semelhança com o mamífero
(Foto: Divulgação/National Science Foundation)



Apelido
De acordo com os astrônomos, os corpos celestes visíveis a olho nu ou que podem ser observados através telescópios ópticos muitas vezes são apelidados por suas semelhanças terrenas, como a Galáxia do Redemoinho e Nebulosa da Coruja.

Invisível a olho nu, a nebulosa W50 acabou recebendo um nome menos atraente. No entanto, após perceberem a semelhança da nebulosa com o peixe-boi, o Observatório Nacional decidiu adotar o apelido para a W50, que agora também é chamada de Nebulosa Peixe-boi.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Secretaria de Meio Ambiente de RO aplica mais de R$ 64 mi em multas

Ato de infração mais recorrente em 2012 foi o desmatamento ilegal.
Parte da madeira apreendida foi doada para entidades.

Larissa Matarésio Do G1 RO
 
Foram apreendidos pela Sedam metros cúbicos de madeira de desmatamento ilegal (Foto: Larissa Matarésio/G1)Foram apreendidos pela Sedam metros cúbicos de madeira de desmatamento ilegal (Foto: Larissa Matarésio/G1)
A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) aplicou mais de R$ 64 milhões em multas referentes a 1,2 mil autos de infração emitidos em 336 operações de fiscalização, 204 vistorias e 428 notificações, em Rondônia de janeiro a dezembro do ano passado. Segundo a secretária da Sedam, Nancy Rodrigues, a maior parte das multas foram aplicadas por desmatamento ilegal.
Os maiores índices de desmatamento no estado foram verificados na região de Porto Velho, principalmente em União Bandeirante, Rio Pardo, Linha 45 e nos municípios de Machadinho do Oeste, Campo Novo, Cujubim e Colorado do Oeste.
Foram fiscalizados 586 empreendimentos, entre madeireiras, aterros sanitários, garimpos, indústrias e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Desse total, 105 estavam desativados ou foram bloqueados por não corresponder com as informações indicadas na Licença Ambiental solicitada à Sedam.
Outras 52 estavam com a licença de operação vencidas, 58 sem licenciamento, 35 irregularidades nos pátios das empresas e 339 em situação regular.
 
Também faz parte das apreensões da Sedam,  29 mil metros cúbicos de madeiras em toras e serrada com autoria e 1,9 mil metros cúbicos de madeiras em toras sem autoria, ou seja, as madeiras que foram abandonadas pelos infratores ou encontradas pelas equipes de fiscalização e que não é possível identificar os responsáveis pela exploração ilegal. Consta a apreensão de 102 caminhões e 36 tratores usados para transportar e derrubar as áreas.
Grande parte da madeira apreendida foi doada pela secretaria para entidades sem fins lucrativos, que trabalham com projetos de ressocialização, hospitais e associação de moradores. No total foram 1,6 mil metros cúbicos doados.

Estudo liga perda de árvores a mais mortes por doenças cardiovasculares

Óbitos por males respiratórios também aumentaram, dizem autores.
Perda de vegetação nos EUA foi provocada por espécie de broca.

Do Globo Natureza, em São Paulo
 
Um novo estudo do Serviço Florestal dos Estados Unidos associa a presença de árvores à saúde humana. A pesquisa, publicada na última edição do “American Journal of Preventive Medicine”, mostra que localidades onde árvores morreram após uma infestação de brocas (fase larval de um besouro) registraram mais mortes por doenças cardiovasculares e respiratórias do que outras não afetadas pelo problema.
De acordo com Geoffrey Donovan, da Estação de Pesquisa Noroeste do Serviço Florestal do Pacífico, a perda de 100 milhões de árvores no leste do país e em estados do meio-oeste foi uma oportunidade sem precedentes para estudar o impacto que uma grande mudança no meio ambiente provoca na saúde humana.
Estudo associa perda de árvores a doenças cardiovasculares e respiratórias (Foto: Dan Herms/Ohio State University)Imagem compara vegetação antes e depois de infestação de broca (Foto: Dan Herms/Ohio State University)
Os pesquisadores analisaram 18 anos de dados de 1.296  condados em 15 estados americanos e descobriram que as populações de áreas infestadas pela broca-cinza-esmeralda que mata os freixos (árvores nativas da zona temperada boreal) registraram um adicional de 15 mil mortes por doenças cardiovasculares e 6 mil óbitos provocados por doenças respiratórias, em comparação com as áreas onde não houve infestação.
 

O estudo avaliou a densidade demográfica, a mortalidade e a “saúde” das florestas entre 1990 e 2007. Os dados são de cidades em estados que registraram ao menos um caso confirmado da broca-cinza-esmeralda em 2010.
"Há uma tendência natural de ver nossos resultados e concluir que, certamente, as maiores taxas de mortalidade são por causa de alguma variável, como renda e educação, e não a perda de árvores", disse Donovan. "Mas, nós vimos o mesmo padrão repetido várias vezes em municípios com diferentes aspectos demográficos."
Embora o estudo associe a perda de árvores à mortalidade cardiovascular e a doenças respiratórias, ele não prova um nexo de causalidade, alertam os pesquisadores. A razão para a associação que estão propondo ainda precisa ser determinada.
A broca-cinza-esmeralda foi descoberta perto da cidade de Detroit, no estado de Michigan, em 2002. A espécie ataca todas as 22 espécies de árvores do gênero Fraxino (Fraxinus), encontradas nos Estados Unidos, e mata quase todas as árvores infestadas.

Plano Diretor Participativo de Jardim de Piranhas – RN

2.ª Audiência Pública 
Diagnóstico Municipal Janeiro de 2013.
 
 
 
 
 
 
 
 

Prefeito Elídio Queiroz entra na luta pela Universidade Federal do Seridó


O prefeito de Jardim de Piranhas, Elídio Queiroz, decidiu entrar na luta pela implantação da Universidade Federal do Seridó Potiguar (UFESER), uma discussão antiga que vem se desenvolvendo ao longo dos últimos anos, desde que a Comissão de Educação do Senado aprovou, em 2007, por unanimidade, em decisão terminativa, o projeto de Lei da então senadora Rosalba Ciarlini, hoje governadora, que autorizou a criação da Universidade.

O assunto proposto pelo prefeito de Caicó, Roberto Germano, foi sugerido como pauta extra da reunião do Consórcio de Resíduos Sólidos do Seridó, nesta quarta-feira, 16, que contou com a presença de seis prefeituras. Elídio, que estava acompanhado de seu chefe de gabinete João Dutra, e de seu secretário de Meio Ambiente, Jair Elói de Souza, se comprometeu com a luta, entendendo ser necessário repensar o atual modelo de universidade em curso no Seridó, aproveitando as discussões sobre implantação do curso de medicina para esta região. 
 
 De acordo com Elídio Queiroz, o seu interesse neste assunto tem a ver com o rico potencial econômico e social do Seridó, uma das regiões mais ricas do Rio Grande do Norte, embora enfrente as maiores diversidades ambientais, e que precisa ser melhor explorado. 
 
“A Universidade do Seridó é uma ação necessária para ampliar nossas riquezas patrimoniais e humanas”, disse Elídio que está disposto a abrir novas frentes de debates sobre o tema, além de apoiar e participar de outros movimentos em curso.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

ATÉ HOJE NÃO TEMOS RESPOSTAS SOBRE ISSO.

O IDEMA LEVOU ESTE MATERIAL PARA AVALIAR E ATÉ HOJE ESTAMOS SEM RESPOSTAS, APAREÇA EM NOSSA CIDADE, QUEREMOS RESPOSTAS.

ANTIGO LIXÃO A MENOS DE 1 KM DO RIO PIRANHAS.



OFICINA DE DIAGNÓSTICO DO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE JARDIM DE PIRANHAS

Aproximadamente 60 pessoas participaram da oficiana de diagnóstico, do plano diretor participativo de Jardim de Piranhas no centro social padre João Maria realizado ontem, com intuito de buscar melhores soluções para o município, através de documentos apresentados pelos moradores desta cidade.
Participaram da oficina os agentes saúde, moradores da cidade e da zona rural, associações, secretaria de obra, secretaria  de saúde, secretaria de ação social, e secretaria  do meio ambiente do município, ambos enganjados na luta por melhorias para o município de Jardim de Piranhas.
 CONFIRAM AS FOTOS ABAIXO.








FONTE: Diassis Silva