sábado, 30 de junho de 2012
Marajó tem praias de água doce com jeito de mar
Maior ilha fluvial do mundo oferece opções de turismo ecológico no Pará.
Belezas naturais estão presentes em toda a extensão do arquipélago.
Evandro Santos
Do G1 PA
Trilhas ecológicas por furos e igarapés na Ilha do Marajó (Foto: Cláudio Santos /Agência Pará)
Soure
e Salvaterra são as cidades mais procuradas pelos turistas. No passado,
um povoado indígena existia na região, que hoje abrange os dois
municípios. Separados pelo rio Paracauari, as duas “pérolas do Marajó”
preservam belezas exuberantes, com praias, campos, trilhas ecológicas no
meio da mata e animais encantadores.Ruínas
Sinais da presença dos colonizadores portugueses no Marajó são encontrados na vila de Joanes, a 17 km de Salvaterra, onde estão as ruínas de uma igreja construída pelos jesuítas, no século 17. É no vilarejo que também fica a Praia Grande, com características primitivas e poucos frequentadores. A tranquilidade é um convite ao sossego no lugar, onde funcionam hospedarias modestas e rústicas.
A paisagem natural de Joanes agrada pessoas que buscam no Marajó um momento para relaxar e fugir da agitação urbana. Sempre que pode, o administrador e consultor de projetos Hermínio Feio visita a região. “As belezas naturais daqui não ficam atrás de nenhuma outra no país”, afirma ele. Alguns dos mais de 20 hotéis e pousadas existentes nos municípios de Salvaterra e Soure oferecem passeios ecológicos que completam o lazer dos turistas.
A prefeitura mantém uma reserva ecológica no município e uma unidade de conservação para proteger os recursos naturais e desenvolver o ecoturismo. A produção de abacaxi é uma das atividades econômicas mais ativas na cidade. A qualidade do fruto, dizem, é um dos melhores do país por sua doçura. Muitos produtores levam abacaxi para ser vendido em Belém.
Soure
Depois de desembarcar no porto de Camará, o visitante pega a estrada que leva à sede o município de Salvaterra. De lá, uma embarcação atravessa o rio Paracauari e, em 15 minutos, chega a Soure, vaidosamente apelidada de “Capital do Marajó”. O turista não deve estranhar se for recepcionado por um grupo de dançarinos de carimbó, dança típica da região, nem se cruzar pela rua com um búfalo.
Alguns guias brincam ao dizer que para cada habitante da ilha há um búfalo. Eles ficam concentrados nas fazendas que viraram pontos turísticos na região. As propriedades sempre oferecem passeios com os animais. Ir ao Marajó e não fotografar montando em cima de um búfalo é como ir ao Rio de Janeiro e não ir ao Corcovado.
A técnica em radiologia Aparecida Freitas morou 21 anos em Soure e se acostumou a ver búfalos na cidade. Afinal, eles são usados para o transporte de carga e na própria segurança da população. Adivinha com quem é feito o policiamento montado no município? Com os búfalos. “Gosto dessa cultura e da diversidade que existe aqui”, diz a jovem. Segundo informações da prefeitura local, o Marajó inteiro tem o maior rebanho do animal do Brasil, com cerca de 700 mil cabeças, correspondendo a três vezes a população dos 16 municípios do arquipélago.
Nativos do Marajó usam os búfalos para atividades cotidianas (Foto: Fernando Araújo/O Liberal)
Pelo menos quatro raças, identificadas pelo chifre, habitam a região:
carabau, chifre para o lado com extremidade para cima; mediterrâneo,
chifre para cima; jafarabade, chifre enrolado e para baixo (em
extinção); e o murra, com o chifre todo enrolado para cima. “Nos meses
de verão, quando o calor é bastante intenso, dificilmente se verá
búfalos fora d´água ao meio dia”, divulgou a prefeitura.
Animais resgatados são devolvidos à natureza pela Polícia Ambiental de RO
Os bichos doentes e vítimas de maus tratos recebem cuidados veterinários.
Apreensões são feitas por patrulhas urbanas e rurais.
Larissa Matarésio
Do G1 RO
Filhote de paca no Centro de Recuperação de Animais
Silvestres (CRAS). (Foto: Larissa Matarésio/G1)
A sede da Polícia Ambiental (PA) de Rondônia, em Candeias do Jamari, a 20 quilômetros de Porto Velho,
recolhe animais silvestres mantidos em cativeiro ou vítimas de maus
tratos para tratamento e avaliação para uma possível reintrodução na
natureza. Entre o período de 2010 a 2011, 92 espécies diferentes de
animais passaram pelo Centro de Recuperação de Animais Silvestres
(CRAS).Silvestres (CRAS). (Foto: Larissa Matarésio/G1)
Segundo o CRAS, existem três maneiras principais para os animais chegarem até a unidade de recuperação. O mais comum é o acionamento do batalhão para ir até residências buscar animais silvestres que invadiram o local. A segunda maneira é a entrega voluntária, seja por pessoas que encontram os animais em casa e levam até o centro ou por pessoas que criam e por algum motivo não querem mais.
O terceiro modo, e mais grave, é a apreensão feita pelo patrulhamento urbano e rural realizado pela PA. “Quando a entrega do animal é voluntária, não tomamos nenhuma medida judicial. Mas quando ela é realizada pela apreensão, o caso é mais grave”, conta o coronel Ronaldo Araújo, que comando o CRAS. Ele explica que é aberto um processo criminal e a penalidade é de seis meses a um ano.
Entre os anos de 2010 e 2011, o CRAS registrou a entrada de 536 animais de 92 espécies diferentes. Dos 536 animais, 286 foram reintroduzidos na natureza, 116 morreram por diversos motivos, como traumas, maus tratos e doenças, e 40 animais tiveram outros destinos, como zoológicos e parques de preservação ecológica. “Quando o animal não pode voltar para a natureza, entramos em contato com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e eles nos ajudam a encontram um lugar adequado para esses animais”, diz Ronaldo.
Em um primeiro momento, quando os animais chegam ao CRAS, eles passam por uma avaliação veterinária, são medicados e tratados. Depois de recuperados, passam por uma nova avaliação, agora aos cuidados de um biólogo que vai dizer que está apto ou não para ser reintroduzido na natureza.
Ave deficiente recolhida pelo CRAS
(Foto: Larissa Matarésio/G1)
O principal animal recolhido pela Polícia Ambiental são os pássaros,
como papagaios, araras, curiós. Depois são os mamíferos, como tamanduás,
bicho-preguiça, quati, pacas; e as cobras, principalmente jiboia e
sucuri que entram nas residências em busca de comida e esconderijo. “As
cobras se escondem em entulhos e lixos acumulados nas casas, por isso, é
preciso tomar cuidado”, recomenda o coronel.(Foto: Larissa Matarésio/G1)
O tempo de recuperação desses animais é de em média 20 a 30 dias, mas depende muito das condições em que chegam os animais. Os casos mais graves, segundo o coronel, são das aves. “Elas são muito frágeis e geralmente chegam com as asas quebradas, o que dificulta muito o tratamento”, ressalta.
Coronel Ronaldo faz a soltura de um jacaré tinga (Foto: Polícia Ambiental/Divulgação)
Pesquisadores descobrem primeira caverna vulcânica do país no Paraná
Descoberta geológica fica em Palmital, no centro oeste do estado.
Formação semelhante existe apenas no Hawai, segundo especialistas.
Bibiana Dionísio
Do G1 PR
Uma equipe formada por geógrafos, geólogos e vulcanólogos da
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Universidade de
São Paulo (USP) descobriu, em Palmital, a 397 quilômetros de Curitiba, a
primeira caverna de origem vulcânica do país. "É uma cavidade
diferenciada. A gente conhece caverna de calcário, de arenito, mas as
cavernas em basalto só quem foi para o exterior para conhecer isso",
explicou a professora do Departamento de Geografia da Unioeste Gisele
Petrobelli. Segundo ela, assim como a cavidade encontrada em Palmital,
existe apenas no Hawai. "É uma riqueza muito grande no Brasil", avaliou a
professora.
O Secretário de Meio Ambiente e Turismo de Palmital, Miguel Burei, é sobrinho do dono da fazenda. Ele contou que a área, que tem aproximadamente 300 hectares, era utilizada para o plantio de milho e que agora foi transformada em pasto para criação de gado. “Meu primo criava cabrito lá”, lembrou Burei.
“A gente foi até onde dava para respirar. Eles [os pesquisadores] pediram para ninguém entrar porque pode impactar no material existente. Eles isolaram para não interferir na pesquisa”, contou o secretário.
A intenção é transformar o local em uma unidade de preservação ou em um parque para que sejam desenvolvidos projetos turísticos. A gestão deve ser atribuída a uma Organização não Governamental (ONG), especializada em Meio Ambiente, para que as visitas sejam controladas e qualquer futura ação não degrade o espaço. Os primeiros passos para que a proposta saia do papel já foram dados.
Além da Casa da Pedra, existe outra caverna na fazenda que também é de origem vulcânica. Enquanto na primeira há um duto, na segunda existem quatro. Na verdade se trata de um sistema de tubos de lava, chamado de Peraú Branco.
O interesse dos pesquisadores
O local despertou a curiosidade pesquisadores quando Burei publicou as fotos em redes sociais, na internet. Professores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo foram até o local para reconhecer a origem geológica até então desconhecida no Brasil.
Em alguns trechos da Caverna percebeu-se que o chão é oco, o que segundo especialistas, indica que deve haver outros dutos embaixo da Casa da Pedra. Para ele, pelas características da região podem haver outras raridades escondidas no Terceiro Planalto paranaense.
A primeira caverna de origem vulcânica do país é chamada de Casa da Pedra (Foto: Miguel Burei/ Arquivo pessoal)
Cavernas ficam em uma propriedade privada (Foto: Miguel Burei/ Arquivo pessoal)
A geógrafa explicou que com esta identificação entende-se de outra
maneira o processo geológico do Terceiro Planalto do Paraná. Até então,
segundo a professora, pesquisadores acreditavam que na região não houve
uma atividade vulcânica mais característica e que agora isso deve ser
repensado. "Não se sabe de onde veio a lava, só o caminho que
percorreu", acrescentou. Este caminho deu origem ao duto que está bem
preservado e que isso é essencial. O local ficou conhecido como Casa da
Pedra e está dentro de uma fazenda particular na comunidade de Catuana.O Secretário de Meio Ambiente e Turismo de Palmital, Miguel Burei, é sobrinho do dono da fazenda. Ele contou que a área, que tem aproximadamente 300 hectares, era utilizada para o plantio de milho e que agora foi transformada em pasto para criação de gado. “Meu primo criava cabrito lá”, lembrou Burei.
Existe a possibilidade de as ossadas encontradas
nas cavernas serem pré-históricas
(Foto: Miguel Burei/ Arquivo pessoal)
Após a descoberta científica, o proprietário decidiu doar 1% da terra
para pesquisa científica e o local foi isolado. Isso porque foram
encontradas ossadas que podem ser de animais pré-históricos. Segundo a
professora da Unicentro, a duto principal possui 37 metros de extensão.nas cavernas serem pré-históricas
(Foto: Miguel Burei/ Arquivo pessoal)
“A gente foi até onde dava para respirar. Eles [os pesquisadores] pediram para ninguém entrar porque pode impactar no material existente. Eles isolaram para não interferir na pesquisa”, contou o secretário.
A intenção é transformar o local em uma unidade de preservação ou em um parque para que sejam desenvolvidos projetos turísticos. A gestão deve ser atribuída a uma Organização não Governamental (ONG), especializada em Meio Ambiente, para que as visitas sejam controladas e qualquer futura ação não degrade o espaço. Os primeiros passos para que a proposta saia do papel já foram dados.
A segunda caverna descoberta chama-se Peráu
Branco e fica na comunidade da Prata
(Foto: Miguel Burei/ Arquivo pessoal)
Na quarta-feira (27), houve uma reunião com representantes do Instituto
Ambiental do Paraná (IAP) para se discutir a proposta. O secretário
municipal está otimista, principalmente após algumas empresas da
iniciativa privada demonstrarem interesse no desenvolvimento de ações
sustentáveis no local.Branco e fica na comunidade da Prata
(Foto: Miguel Burei/ Arquivo pessoal)
Além da Casa da Pedra, existe outra caverna na fazenda que também é de origem vulcânica. Enquanto na primeira há um duto, na segunda existem quatro. Na verdade se trata de um sistema de tubos de lava, chamado de Peraú Branco.
O interesse dos pesquisadores
O local despertou a curiosidade pesquisadores quando Burei publicou as fotos em redes sociais, na internet. Professores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo foram até o local para reconhecer a origem geológica até então desconhecida no Brasil.
Em alguns trechos da Caverna percebeu-se que o chão é oco, o que segundo especialistas, indica que deve haver outros dutos embaixo da Casa da Pedra. Para ele, pelas características da região podem haver outras raridades escondidas no Terceiro Planalto paranaense.
Veja lista com aves flagradas em situações curiosas
Em El Salvador, atobá-pardo usou tartaruga como boia.
Nos EUA, garça foi fotografada descansando sobre aligátor.
Do G1, em São Paulo
Em
2009, uma garça branca pequena foi flagrada em cima das costas de um
aligátor em Orlando, no estado da Flórida (EUA). Provavelmente, a ave
confundiu a ‘máquina assassina’ com um tronco flutuante, um disfarce que
o réptil usa como armadilha. A garça, porém, escapou de virar comida do
jacaré, já que o réptil só percebeu a ave atrevida quando ela voou.
(Foto: Barry Bland/Barcroft Media/Getty Images)
No
dia 4 de fevereiro, um atobá-pardo foi fotografado usando uma tartaruga
como boia. A cena foi registrada perto da praia Los Cobanos, 84 km a
oeste de San Salvador, em El Salvador. (Foto: Jose Cabezas/AFP)
Em
dezembro de 2007, um pássaro foi fotografado pendurado em um galho
perto Minley Manor, Farnborough, a 40 quilômetros de Londres, na
Inglaterra. (Foto: Adrian Dennis/AFP)
Em
novembro de 2011, um cisne foi fotografado em uma posição curiosa às
margens do rio Vltava, em Praga, na República Tcheca. A ave estava com a
cabeça virada, dando a impressão que seus pés estavam para trás,
lembrando a figura do folclore brasileiro 'Curupira', que tem como
característica principal justamente os pés em posição invertida. (Foto:
Michal Cizek/AFP)
Em
novembro de 2010, uma gaivota se contorceu toda para conseguir pegar um
pedaço de comida no lago Ammersee, perto da cidade alemã de Herrsching.
(Foto: Marc Müller/AFP)
sexta-feira, 29 de junho de 2012
ANIVERSARIANTES DO DIA
PEDRO DE BEIJA
ITINHO DE PELADO
MIGUEL LOPES
VITÓRIA LORRANY
GILVANEIDE
KINININHA (LUZIVAN)
JANIQUELE
EDINILDA
RONALDO
ITINHO DE PELADO
MIGUEL LOPES
VITÓRIA LORRANY
GILVANEIDE
KINININHA (LUZIVAN)
JANIQUELE
EDINILDA
RONALDO
Aranha viúva-marrom toma o lugar da viúva-negra nos EUA, diz estudo
Espécie marrom só passou a viver no sul da Califórnia a partir de 2003.
Estudo coletou amostras em 72 locais e viu que animais brigam por habitat.
Do G1, em São Paulo
Cientistas americanos analisaram a presença de aranhas na Califórnia e
perceberam que as viúvas-marrons podem estar ocupando o lugar das
viúvas-negras no sul do estado. A conclusão do estudo será publicada na
edição de julho da revista científica “Journal of Medical Entomology”.
Se essa substituição se comprovar, o perigo para os donos das casas pode diminuir, já que a picada da viúva-marrom é menos tóxica que a da viúva-negra, nativa do oeste dos EUA e capaz de provocar sintomas como suor excessivo, dor local intensa e no abdômen, choque anafilático e até a morte em muitos casos.
Em quase 97 horas de coleta, os cientistas encontraram 20 vezes mais viúvas-marrons que negras fora das casas, especialmente embaixo de mesas e cadeiras ao ar livre e em pequenos espaços de muros, paredes e objetos. Nenhuma aranha foi encontrada no interior das casas.
Segundo Richard Vetter, da Universidade da Califórnia em Riverside, as viúvas-marrons realmente se multiplicaram em um tempo muito curto, sendo detectadas em locais onde era esperado haver viúvas-negras. Isso revela uma concorrência e uma certa sobreposição de habitat.
Havia lugares onde somente as viúvas-marrons eram capazes de fazer casas, mas em outros as negras ainda predominavam. Segundo os pesquisadores, os proprietários das casas precisam conhecer os esconderijos das viúvas-marrons e ter mais cuidado ao colocar as mãos em cantos desconhecidos.
saiba mais
A espécie marrom é relativamente nova na América do Norte: foi
documentada na Flórida pela primeira vez em 1935, mas na Califórnia só
apareceu em 2003. No entanto, na última década tem ocorrido uma grande
proliferação desses artrópodes.Se essa substituição se comprovar, o perigo para os donos das casas pode diminuir, já que a picada da viúva-marrom é menos tóxica que a da viúva-negra, nativa do oeste dos EUA e capaz de provocar sintomas como suor excessivo, dor local intensa e no abdômen, choque anafilático e até a morte em muitos casos.
Viúva-marrom
(foto) está tomando o lugar da viúva-negra no sul da Califórnia. Picada
da espécie marrom é menos tóxica que a da negra, segundo os
pesquisadores (Foto: Richard S. Vetter/Universidade da Califórnia)
Os autores analisaram a presença desses animais em 72 locais, como
imóveis urbanos, terrenos agrícolas, parques e áreas naturais. Assim,
puderam comparar a abundância e a seleção de habitat das duas espécies.Em quase 97 horas de coleta, os cientistas encontraram 20 vezes mais viúvas-marrons que negras fora das casas, especialmente embaixo de mesas e cadeiras ao ar livre e em pequenos espaços de muros, paredes e objetos. Nenhuma aranha foi encontrada no interior das casas.
Segundo Richard Vetter, da Universidade da Califórnia em Riverside, as viúvas-marrons realmente se multiplicaram em um tempo muito curto, sendo detectadas em locais onde era esperado haver viúvas-negras. Isso revela uma concorrência e uma certa sobreposição de habitat.
Havia lugares onde somente as viúvas-marrons eram capazes de fazer casas, mas em outros as negras ainda predominavam. Segundo os pesquisadores, os proprietários das casas precisam conhecer os esconderijos das viúvas-marrons e ter mais cuidado ao colocar as mãos em cantos desconhecidos.
Fotos de sucuri embaixo d'água em MS viram hit no Facebook
Imagens deixaram usuários desconfiados sobre autenticidade.
Biólogo que captou imagens afirma que não há manipulação.
Do G1 MS
Mergulhadores estrangeiros captam imagens subaquáticas de sucuri (Foto: Daniel De Granville / Photo in Natura)
Imagens de uma sucuri sendo fotografada embaixo d'água provocaram
debate e viraram hit esta semana no Facebook, quando usuários
compartilharam as fotos e fizeram comentários duvidando sobre a
autenticidade dos registros. O biólogo Daniel De Granville, autor das
imagens, contou ao G1 que captou o momento em que
mergulhadores estrangeiros fotografavam uma sucuri com cerca de sete
metros de comprimento no rio Formoso, em Bonito, a 300 km de Campo
Grande.
saiba mais
De Granville garante que as fotos são originais e feitas em ambiente
natural, sem qualquer manipulação digital além dos ajustes básicos de
cores, nitidez e saturação. As imagens foram captadas em agosto de 2010,
em um local distante dos atrativos turísticos da cidade e que não é
usado para passeios.
No detalhe, sucuri emergindo do rio (Foto: Daniel
De Granville / Photo in Natura)
O acesso, segundo o biólogo, é restrito apenas a pesquisadores ou
equipes de filmagem. De Granville explica que a sucuri é um animal
tímido e tende a se afastar de locais onde há presença humana constante.
“A possibilidade de encontrar um animal deste porte nos passeios
visitados pelos turistas que vêm à região é muito remota”, diz.De Granville / Photo in Natura)
Em relação ao processo de captura das imagens, o biólogo comenta que esteve acompanhado de fotógrafos chineses, checos e suíços, além do proprietário de uma agência de turismo especializada em filmagens subaquáticas. “Encontramos um local com mais chances de observá-la e fomos vários dias até lá. Eles conseguiram imagens do animal fora d'água, mas o objetivo principal eram as fotos subaquáticas”, comenta.
Tímido, animal se afasta da presença humana, diz
biólogo (Foto: Daniel De Granville / Photo in Natura)
Ainda segundo o biólogo, o animal não demonstrou agressividade, e que
em nenhum momento houve acidentes ou situações de perigo para a equipe.
“É um bicho muito tolerante. Ficamos mais de 40 minutos fotografando,
acompanhando”, disse. Caso um turista se depare com uma sucuri, De
Granville lembra que o animal deve ser respeitado em seu habitat. “É
fundamental que não se bloqueie sua rota de fuga ou tente irritá-la
através da manipulação, cutucadas, barulho”, diz.biólogo (Foto: Daniel De Granville / Photo in Natura)
Sucuri foi fotografada até sair do rio Formoso, em Bonito (Foto: Daniel De Granville / Photo in Natura)
CONVENÇÃO DO PSD EM JARDIM DE PIRANHAS
Convenção do PSD realizada no dia 28 de junho, arrastou multidões pela cidade e lotou o cap, mostrando a garra e a determinação de um povo que acreditam na mudança.
Elídio e Naná foram aclamados e aplaudidos pela multidão de eleitores que lá estavam em busca da vitória.
Elídio e Naná foram aclamados e aplaudidos pela multidão de eleitores que lá estavam em busca da vitória.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Cientistas descobrem espécie de caranguejo roxo nas Filipinas
Esta e mais três espécies foram encontradas por especialistas da Alemanha.
Caranguejo roxo vive em água doce.
Da AFP
Cientistas
alemães descobriram nas Filipinas uma espécie de caranguejo que ainda
não era conhecida. O 'novo' caranguejo chama a atenção pela cor roxa da
sua casca (Foto: AFP Photo/Hendrik Freitag/Museu de Zoologia
Senckenberg)
O
caranguejo roxo é uma das quatro espécies de caranguejo de água doce
descobertas pelos especialistas do Museu de Zoologia Senckenberg na
expedição. Os animais foram descobertos no arquipélago de Palawan e
descritos em um artigo científico recente (Foto: AFP Photo/Hendrik
Freitag/Museu de Zoologia Senckenberg)
Governo muda limites de unidades de preservação para viabilizar usinas
Hidrelétricas alagariam partes protegidas da Amazônia.
Novas áreas foram incorporadas para compensar.
Tadeu Meniconi
Do Globo Natureza, em São Paulo
Comente agora
O Diário Oficial da União desta terça-feira (26) publicou uma alteração
nos limites de oito unidades de preservação ambientais localizadas na
região da Amazônia. Um dos objetivos da mudança é viabilizar a
construção de usinas hidrelétricas no Complexo do Tapajós, no Pará, e
também da usina de Santo Antônio, em Rondônia.
Com a redefinição dos limites, áreas que antes eram protegidas por lei poderão ser alagadas pelas represas dessas usinas. Em contrapartida, as unidades de preservação serão ampliadas em outros pontos.
Na soma das oito unidades remarcadas, 164.480 hectares perderam o status de área protegida, mas 185.419 hectares foram incorporados. Ou seja, as áreas protegidas tiveram um aumento líquido de 20.939 hectares.
Segundo Vizentin, foi feito um estudo de campo para garantir que as novas áreas incorporadas às unidades de preservação tenham biodiversidade semelhante à das áreas inundadas, para evitar a perda de espécies ameaçadas.
Além da construção das hidrelétricas, a presença de trabalhadores rurais na região também motivou a alteração dos limites. Vizentin contou que comunidades tradicionais ocupavam a área havia muito tempo, antes mesmo da demarcação das unidades de preservação, e que essas áreas deixaram de ser protegidas para permitir a regularização das terras.
“É uma medida de natureza mais social que qualquer outro tipo de flexibilização para legalizar grilagem de terras em unidades de conservação. Não se confundem as coisas”, afirmou o presidente da ICMBio.
As unidades afetadas pela medida que entrou em vigor nesta terça são os Parques Nacionais da Amazônia (PA e AM), dos Campos Amazônicos (AM, RO e MT) e Mapinguari (RO), as Florestas Nacionais de Itaituba I (PA), Itaituba II (PA), do Crepori (PA) e do Tapajós (PA) e a Área de Proteção Ambiental do Tapajós (PA).
Com a redefinição dos limites, áreas que antes eram protegidas por lei poderão ser alagadas pelas represas dessas usinas. Em contrapartida, as unidades de preservação serão ampliadas em outros pontos.
Na soma das oito unidades remarcadas, 164.480 hectares perderam o status de área protegida, mas 185.419 hectares foram incorporados. Ou seja, as áreas protegidas tiveram um aumento líquido de 20.939 hectares.
Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia (Foto: Divulgação/Santo Antônio Energia)
“Nós não iríamos autorizar sem que houvesse a redefinição dos limites”,
garantiu Roberto Vizentin, presidente do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão do Ministério do Meio
Ambiente que participou do processo de redefinição dos limites. “É uma
perda calculada, a gente perdeu de um lado e ganhou do outro”, definiu.Segundo Vizentin, foi feito um estudo de campo para garantir que as novas áreas incorporadas às unidades de preservação tenham biodiversidade semelhante à das áreas inundadas, para evitar a perda de espécies ameaçadas.
Além da construção das hidrelétricas, a presença de trabalhadores rurais na região também motivou a alteração dos limites. Vizentin contou que comunidades tradicionais ocupavam a área havia muito tempo, antes mesmo da demarcação das unidades de preservação, e que essas áreas deixaram de ser protegidas para permitir a regularização das terras.
“É uma medida de natureza mais social que qualquer outro tipo de flexibilização para legalizar grilagem de terras em unidades de conservação. Não se confundem as coisas”, afirmou o presidente da ICMBio.
As unidades afetadas pela medida que entrou em vigor nesta terça são os Parques Nacionais da Amazônia (PA e AM), dos Campos Amazônicos (AM, RO e MT) e Mapinguari (RO), as Florestas Nacionais de Itaituba I (PA), Itaituba II (PA), do Crepori (PA) e do Tapajós (PA) e a Área de Proteção Ambiental do Tapajós (PA).
Quase metade dos brasileiros não controla uso de água, aponta pesquisa
Estudo indica que 48% da população admite gastar água com pouco controle.
Levantamento divulgado nesta terça foi feito pelo WWF e banco HSBC.
Da Valor OnLine
Pesquisa encomendada ao Ibope pela organização não governamental
WWF-Brasil revela que o brasileiro desperdiça água, mesmo sabendo como
economizar o recurso natural.
Os dados divulgados nesta terça-feira (26) informam que 48% da população admite gastar água em suas casas com pouco controle, 30% demoram mais de dez minutos no banho e 29% dos domicílios no Nordeste sofrem com a constante falta do insumo.
Apesar de a indústria ser frequentemente apontada como a vilã do desperdício, a produção agrícola é listada como responsável por 70% do gasto de água no país e pelo maior desperdício desse recurso.
O levantamento faz parte do "Programa Água para a Vida", parceria entre a WWF e o banco inglês HSBC, e mostra que houve melhora da consciência nacional em relação a importância dos recursos hídricos, em relação aos últimos cinco anos, quando foi feito o primeiro estudo.
A pesquisa foi feita com 2.002 pessoas no fim de 2011 em 26 estados e apontou que, apesar de a indústria ser vista como a maior poluidora por 77% da população, a poluição das águas por uso doméstico muitas vezes supera a poluição industrial nas grandes cidades.
O consumo médio diário de água por habitante no Brasil é de 185 litros, considerado normal e muito próximo do índice da Comunidade Europeia, que consome cerca de 200 litros diários por pessoa.
O gasto médio, porém, passa longe do consumo diário registrado em regiões secas como o semiárido brasileiro - abaixo de 100 litros diários -, e de partes da África subsaariana, abaixo de 50 litros.
A pesquisa mostrou ainda que apenas 1% dos entrevistados reconhece que o desmatamento é uma das causas do agravamento do problema de água no Brasil.
"O tema água doce, seus problemas e oportunidades, ainda precisa ser melhor compreendido pelo cidadão brasileiro. A urbanização crescente do país nas últimas décadas levou mais de 80% da população a morar nos grandes centros. O descompasso entre o reconhecimento do problema e a tomada de atitudes precisa ser compreendido. A visão sobre a água é limitada, assim como a percepção dos seus problemas", avalia Maria Cecília Wey de Brito, presidente do conselho diretor do WWF-Brasil, ao analisar a pesquisa.
A Agência Nacional de Águas (ANA) é desconhecida de 87% das pessoas ouvidas na pesquisa.
Os dados divulgados nesta terça-feira (26) informam que 48% da população admite gastar água em suas casas com pouco controle, 30% demoram mais de dez minutos no banho e 29% dos domicílios no Nordeste sofrem com a constante falta do insumo.
Apesar de a indústria ser frequentemente apontada como a vilã do desperdício, a produção agrícola é listada como responsável por 70% do gasto de água no país e pelo maior desperdício desse recurso.
O levantamento faz parte do "Programa Água para a Vida", parceria entre a WWF e o banco inglês HSBC, e mostra que houve melhora da consciência nacional em relação a importância dos recursos hídricos, em relação aos últimos cinco anos, quando foi feito o primeiro estudo.
Consumo
médio diário de água por habitante no Brasil é de 185 litros. Europeus
gastam 200 litros diários/per capita. (Foto: César Manso/AFP)
Poluição dos riosA pesquisa foi feita com 2.002 pessoas no fim de 2011 em 26 estados e apontou que, apesar de a indústria ser vista como a maior poluidora por 77% da população, a poluição das águas por uso doméstico muitas vezes supera a poluição industrial nas grandes cidades.
O consumo médio diário de água por habitante no Brasil é de 185 litros, considerado normal e muito próximo do índice da Comunidade Europeia, que consome cerca de 200 litros diários por pessoa.
O gasto médio, porém, passa longe do consumo diário registrado em regiões secas como o semiárido brasileiro - abaixo de 100 litros diários -, e de partes da África subsaariana, abaixo de 50 litros.
A pesquisa mostrou ainda que apenas 1% dos entrevistados reconhece que o desmatamento é uma das causas do agravamento do problema de água no Brasil.
"O tema água doce, seus problemas e oportunidades, ainda precisa ser melhor compreendido pelo cidadão brasileiro. A urbanização crescente do país nas últimas décadas levou mais de 80% da população a morar nos grandes centros. O descompasso entre o reconhecimento do problema e a tomada de atitudes precisa ser compreendido. A visão sobre a água é limitada, assim como a percepção dos seus problemas", avalia Maria Cecília Wey de Brito, presidente do conselho diretor do WWF-Brasil, ao analisar a pesquisa.
A Agência Nacional de Águas (ANA) é desconhecida de 87% das pessoas ouvidas na pesquisa.
terça-feira, 26 de junho de 2012
ANIVERSARIANTES DO DIA
AMILTON MOTO-TAXI
IVANEIDE DE EDIVAN
LUCIANA DE BIITA
LINO DE LAURO
MARIA CÍCERA DE LUIZ NOGUEIRA
JOÃO ELÓI DO POÇO DA ONÇA
ZÉ DE MANEZIM
YURI DANTAS DE RONALDO
LEOZINHO DE LEÓBIO
IRIS
RITA DE GERALDO BANDEIRA
JECKSON
JOELMA DE GILVANETE
EDUARDA
IVANEIDE DE EDIVAN
LUCIANA DE BIITA
LINO DE LAURO
MARIA CÍCERA DE LUIZ NOGUEIRA
JOÃO ELÓI DO POÇO DA ONÇA
ZÉ DE MANEZIM
YURI DANTAS DE RONALDO
LEOZINHO DE LEÓBIO
IRIS
RITA DE GERALDO BANDEIRA
JECKSON
JOELMA DE GILVANETE
EDUARDA
Jacarés, jibóias e preguiças são os animais mais resgatados em Manaus
Entre janeiro e maio deste ano, 493 animais já foram resgatados.
Preguiças sofreram com a derrubada das florestas no Parque 10.
Adneison Severiano
Do G1 AM
Tamanduá-mambira
após ser resgatado no Distrito Industrial II recebeu cuidadaos da
equipe da Reserva Sauim-Castanheiras (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1 AM)
Entre os meses de janeiro e maio deste ano, 493 animais foram resgatados de áreas urbanas de Manaus e encaminhados às reservas ecológicas do Amazonas. Os dados integram o levantamento do Refúgio da Vida Silvestre Sauim-Castanheiras.As espécies mais resgatadas são jacarés, jibóias e preguiças. Especialistas avaliam que volume de casos não tem registrado crescimento em relação ao comparativo com o mesmo período dos últimos anos.
O major Diniz, comandante do Batalhão Ambiental da Polícia Militar (PM), explicou que o volume de resgate permanece dentro do volume registrado em anos anteriores, mesmo com o crescimento imobiliária em alguns pontos da cidade, que culminou na derrubada de algumas áreas de floresta.
“Na área do Parque Dez, por exemplo, o avanço das construções de imóveis comprometeu áreas de mata que eram habitat natural das preguiças. Alguns animais conseguem viver bem no meio urbano, mas outros, como é o caso da preguiça, não conseguem sobreviver onde não há mata e sem o alimento que é um tipo de broto de árvore”, esclareceu major Diniz.
O Batalhão Ambiental da Polícia Militar ressaltou que os animais em bom estado de saúde são reintroduzidos em florestas onde há condições para adaptação e sobrevivência. “Alguns animais quando estão saudáveis, não apresentam comportamento de estresse, parasitas ou machucados", afirmou o major.
Ainda segundo ele, essas reservas são monitoradas por GPS, o que possibilita a realização de um levantamento de quantas espécies povoam a área da floresta. Com isso, é possível não superlotar o ambiente e prejudicá-las devido a redução da oferta de alimentos na natureza.
Quanto aos animais em estado debilitado de saúde, as espécies são remanejadas para Refúgio da Vida Silvestre Sauim-Castanheiras, Unidade de Conservação de Proteção Integral, gerida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMMAS) e para o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Manaus.
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“Recentemente encaminhamos para o Ibama, 145 quelônios para avaliação
através de exames e análise do comportamento, visando detectar se os
animais poderiam ser reintegrados no meio natural ou se estavam com
bactérias. Além disso, se houvesse contaminação os quelônios poderiam
infectar os demais animais da espécie soltos na natureza. Porém, cerca
25 morreram”, relatou Major Diniz.O comandante do Batalhão Ambiental da PM enfatizou que, caso o cidadão se depare com um animal silvestre em perigo ou oferecendo risco à população, o procedimento correto é acionar a equipe do órgão pelo telefone 190 ou ligar para o disque-denúncia da Semmas através 0800-092-2000. “O Batalhão Ambiental tem como foco combater os maus-tratos dos animais, mas caso o animal ofereça risco como, por exemplo, um animal peçonhento, também atenderemos a solicitação”, destacou major Diniz.
Destino dos animais
O gestor do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Refúgio Sauim-Castanheiras, Laérzio Chiezorin, esclareceu que os animais que não são reintegrados à natureza logo após o resgate, permanecendo no refúgio até que seja encontrado um local adequado.
“Antes da destinação final do animal, o Ibama realiza uma verificação rigorosa para avaliar se o cativeiro, que são zoológicos e criadores autorizados pelo órgão, possuem condições técnicas e local para manter a espécie. Em alguns casos, as consultas são feitas juntamente com Ibamas de outros estados. Só depois disso que é definido se o animal será destinado ou não para o local”, explicou o gestor.
Na avaliação do especialista, o número de casos de animais resgatados em áreas urbanas em Manaus não tem registrado crescimento em virtude do trabalho preventivo contra o desmatamento de áreas de preservação ambiental.
Animal teve pata machucada devido à força da descarga elétrica (Foto: Márcio James/Semcom)
Preguiça-realNo início deste ano, uma preguiça-real resgatada após ser atingida por choques do fio de alta tensão de rede elétrica, teve seu estado de saúde agravado e foi submetida a uma eutanásia.
Uma das patas dianteiras sofre necropsia e teve de ser amputada. Depois do procedimento, o animal sofreu uma infecção generalizada e a outra pata dianteira também começou a sofrer o mesmo processo. Para abreviar a dor do animal, especialistas do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Refúgio Sauim Castanheiras realizaram a eutanásia.
Ibama não se intimidará com ameaças feitas em Mato Grosso, diz diretor
Servidores foram ameaçados após esquema de extração ser flagrado.
Com chips, agentes monitoraram caminho da madeira extraída ilegalmente.
Leandro J. Nascimento
Do G1 MT
Toras foram 'chipadas' para descobrir esquema.
(Foto: Reprodução /TVCA)
O diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) em Brasília, Ramiro
Hofmeister, disse nesta segunda-feira (25), ao G1, que a
autarquia não vai se intimidar com as ameaças feitas a servidores que
atuam nas operações de combate ao desmatamento e uso de madeiras
ilegalmente retiradas da floresta por empresas do setor madeireiro. O
caso veio à tona após agentes flagrarem na região norte de Mato Grosso
um esquema de retirada e comércio de toras.(Foto: Reprodução /TVCA)
Com auxílio de chips, os agentes da unidade regional de Sinop, município distante 503 quilômetros de Cuiabá, descobriram que boa parte da madeira extraída de uma área particular era aproveitada em empresas das cidades de Cláudia e União do Sul, segundo reportagem exibida no Jornal Hoje. Nos últimos seis anos, conforme o Ibama, o prejuízo à floresta – com a derrubada de árvores – somou aproximadamente R$ 20 milhões.
O gerente da unidade de Sinop, Evandro Carlos Selva, é um dos servidores que passou a receber ameaças após o esquema criminoso ser revelado. De acordo com ele, pelo menos 50% das madeiras utilizadas por empresas do setor madeireiro é proveniente de extração ilegal.
Para Hofmeister, as intimidações só surgiram porque Ibama e polícia estão próximos de chegarem aos chamados 'mentores' do crime. A Polícia Federal deve acompanhar o caso. Além disso, o Ibama deve receber reforço no efetivo em Mato Grosso, explica o diretor. “Não subestimamos as ameaças, mas quando elas vêm é porque os ilícitos se tornam claros”, disse Ramiro.
Para o diretor, as constatações evidenciam a existência de uma prática clandestina e que, ao longo dos anos, contribuiu para consumir a floresta. Outra infração a ser investigada pelo poder público é o aproveitamento das toras a partir de documentos 'esquentados'.
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Mato Grosso figura com frequência no ranking dos maiores desmatadores
da Floresta Amazônica. Na última semana, dados divulgados pelo Imazon
mostraram que na unidade federada o desmatamento realizado entre agosto
de 2011 a maio de 2012 totalizou 292 quilômetros quadrados, seguido de
perto pelo Pará com 288 quilômetros quadrados.Madeireiras que receberam exemplares de madeira com os chips foram fechadas pelo Instituto. O caso é acompanhado pelo Ministério Público Estadual (MPE). Mas conforme o promotor Danilo Vieira, ‘crimes ambientais são tidos como aqueles de menor potencial ofensivo’. Na prática, quem é flagrado cometendo situações desta natureza não é preso.
Fragilidade
“Quando os estados não cumprem sua função, nós vamos lá e fazemos. De acordo com a Lei Complementar 140 quem fiscaliza é quem licencia. Não é uma crítica aos servidores da Sema, mas é o sinal de uma fragilidade uma vez que se tem que cumprir a lei”, ponderou o diretor do Ibama.
Ao G1, o secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso, Vicente Falcão, disse que o estado tem fiscalizado madeireiras, e que uma das formas de descobrir se atuam na ilegalidade é por meio do sistema que regula a entrada e a saída de madeira das empresas. Mas ele critica a participação de empresários em esquemas criminosos. "Só se comete a falha se alguém do setor receber", alertou.
O caminho da madeira
Chips instalados em toras ajudaram o Ibama a registrar o movimento das madeiras que foram extraídas. Infratores aproveitavam especialmente o período noturno para carregar os caminhões. De acordo com o Ibama, estima-se que pelo menos nove das 45 serrarias instaladas entre Cláudia e União do Sul recebem madeiras furtadas.
Valores pagos na madeira estimulam o consumo ilegal, segundo o Ibama. Se em estágio bruto uma tora chega a valer R$ 180 o metro cúbico, quando chega ao mercado consumidor final pode valer até R$ 1,9 mil o metro cúbico.
A ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, cobrou o envolvimento dos estados e municípios na luta pela preservação do meio ambiente. "Os estados precisam atuar na fiscalização", citou. Toda a movimentação da madeira foi exibida durante o quadro Câmera JH.
Sindusmad lamenta
O Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad) informou por meio de nota "lamentar os fatos veiculados em mídia nacional referentes ao roubo de toras na propriedade, repudiando atos criminosos, seja os praticados por ladrões de toras, seja os relativos e decorrentes de disputas de terras".
De acordo com o sindicato, "nenhum dos envolvidos [empresários que recebiam madeira ilegal] é filiado ao Sindusmad". Além disso, afirma que "se no decorrer da investigação algum for identificado, será sumariamente excluído".
Contaminado por chumbo, condor-da-Califórnia corre risco de extinção
Espécie é uma das maiores aves voadoras do mundo.
Chumbo usado em munições está contaminando população.
Do Globo Natureza, em São Paulo
A recuperação do condor-da-Califórnia, uma espécie extremamente
ameaçada de extinção, esbarra na contaminação pelo chumbo encontrado em
munições, informa uma pesquisa científica divulgada na edição desta
terça-feira (26) da revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados
Unidos.
Os condores se alimentam de carcaças, da mesma maneira que urubus e abutres. Uma de suas principais fontes de alimentação são mamíferos de grande porte abatidos por caçadores, como os veados. Segundo a pesquisa, as aves se contaminam ao ingerir fragmentos das balas usadas na caça.
Os cientistas capturam regularmente condores-da-Califórnia para tratamento. Anualmente, uma em cada cinco aves encontradas precisa ser desintoxicada. Após o apoio veterinário, ela é devolvida ao meio ambiente.
Condor-da-Califórnia é uma das maiores aves do mundo. (Foto: Cortesia/Joe Burnett )
Essa espécie de condor é uma das maiores aves voadoras do mundo e está
sob risco de extinção. Em 1982, segundo o estudo, apenas 22 exemplares
restavam. Após um intenso trabalho de recuperação, o número saltou para
400 animais no final de 2010 – ainda muito baixo para manter uma
população estável.
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Agora, o estudo apresentado por Myra Finkelstein, da Universidade da
Califórnia em Santa Cruz, indica que, sem intervenção humana para tratar
a contaminação, a espécie pode desaparecer em poucas décadas.Os condores se alimentam de carcaças, da mesma maneira que urubus e abutres. Uma de suas principais fontes de alimentação são mamíferos de grande porte abatidos por caçadores, como os veados. Segundo a pesquisa, as aves se contaminam ao ingerir fragmentos das balas usadas na caça.
Os cientistas capturam regularmente condores-da-Califórnia para tratamento. Anualmente, uma em cada cinco aves encontradas precisa ser desintoxicada. Após o apoio veterinário, ela é devolvida ao meio ambiente.
O condor-da-Califórnia, ameaçado de extinção. (Foto: Cortesia/Daniel George)
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Humorista jardinense Kalberg Azevedo faz show para publico de 10 mil pessoas no Distrito Federal
O humorista jardinense
Kalberg Azevedo,se apresentou no ultimo final de semana na cidade de São
Sebastião, que fica próximo a capital federal Brasilia.Kalberg,recebeu o
convite do seu conterrâneo Marcos Maia, que tem uma empresa que promove
eventos no Distrito Federal e cidades vizinhas que se chama MM
PRODUÇÕES, que algum tempo vem se destacando nesta área de
entretenimento.
Na
festa em comemoração do aniversário da cidade, Kalberg conseguiu reunir
quase 10 mil pessoas,e ele disse a reportagem do blog que ficou muito
feliz com o resultado do show.”Eu
agradeço ao amigo Marcos Maia pelo convite, e ao mesmo tempo pude
perceber o tamanho do prestigio que o nosso conterrâneo tem no Distrito
Federal,e na cidade onde reside,Cidade Ocidental-GO e graças a ele pude
sair do meu estado e levar o sorriso para o povo de outra região” disse Kalbeg Azevêdo.
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