Pesquisa realizada pelo MIT sugere que espinhos podem ajudar medicina.
Estrutura penetra facilmente na pele e é difícil de ser removida, diz estudo.
3 comentários
Cientistas estudaram porcos-espinho americanos para entender como a
estrutura de defesa natural destes animais, os espinhos, penetram na
pele com facilidade e são difíceis de serem removidos.
A pesquisa, realizada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) em conjunto com a Escola Médica de Harvard, aponta que os espinhos dos animais podem ajudar a aperfeiçoar agulhas e outros instrumentos médicos, fazendo com que eles entrem mais facilmente em tecidos, sem ser necessário fazer força, e que resistam a movimentos bruscos.
Não apenas a disposição das "agulhas" naturais no corpo do porco-espinho reduz a força necessária para furar o tecido, mas sua "topografia" também é fundamental.
Os espinhos podem ser reproduzidos de forma sintética, no futuro, para "aplicações biomédicas, como anestesia local, drenagem de abscessos, operações cardíacas" e outras finalidades, diz a pesquisa.
Para ler mais notícias do G1 Ciência e Saúde, clique em g1.globo.com/ciencia-e-saude. Siga também o G1 Ciência e Saúde no Twitter e por RSS.
A pesquisa, realizada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) em conjunto com a Escola Médica de Harvard, aponta que os espinhos dos animais podem ajudar a aperfeiçoar agulhas e outros instrumentos médicos, fazendo com que eles entrem mais facilmente em tecidos, sem ser necessário fazer força, e que resistam a movimentos bruscos.
Porco-espinho americano, espécie que está sendo estudada por cientistas (Foto: Divulgação/Academia de Ciências da Califórnia)
O estudo foi publicado no periódico "PNAS" nesta segunda-feira (10).
Foram testados espinhos naturais e réplicas sintéticas em dezenas de
tecidos e superfícies, incluindo peles de animais, para medir a
resistência destas estruturas de defesa.
saiba mais
Os cientistas chegaram à conclusão que a geometria do espinho ajuda sua
penetração e permite que ele tenha uma grande adesão, graças a "farpas"
microscópicas que assumem posição invertida quando são puxadas para
fora da pele.Não apenas a disposição das "agulhas" naturais no corpo do porco-espinho reduz a força necessária para furar o tecido, mas sua "topografia" também é fundamental.
Imagem microscópica de um espinho sintético (Foto: Divulgação)
O porco-espinho americano possui cerca de 30 mil espinhos espalhados no
seu corpo, que são liberados em contato com predadores. As "agulhas"
destes animais são duras e diferentes de outros que possuem sistema de
defesa parecido, como equidnas e porcos-espinho africanos, de acordo com
o estudo.Os espinhos podem ser reproduzidos de forma sintética, no futuro, para "aplicações biomédicas, como anestesia local, drenagem de abscessos, operações cardíacas" e outras finalidades, diz a pesquisa.
Para ler mais notícias do G1 Ciência e Saúde, clique em g1.globo.com/ciencia-e-saude. Siga também o G1 Ciência e Saúde no Twitter e por RSS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário