Matiz lápis-lazuli tem relação com a queratina que forma a pena.
Estrutura esponjosa dispersa luz em uma rede 3D de hastes que cria a cor.
A origem da cor azulada de uma arara tipicamente tropical está
associada a evolução da estrutura de suas penas, de acordo com um estudo
publicado nessa semana na revista científica “PNAS”, da Academia
Americana de Ciências.
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Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados
Unidos, concluíram que o matiz lápis-lazuli encontrado nas penas das
aracangas (Ara macao) tem relação com as mudanças na estrutura de queratina que forma a pena.Eli Yablonovitch e um grupo de cientistas estudaram estruturas microscópicas da ave e cruzaram os dados com simulações numéricas para desvendar as características das chamativas penas azuis desse tipo de ave.
As análises mostraram que uma estrutura esponjosa encontrada nas penas contém uma rede 3D de hastes de queratina que dispersam a luz de forma uniforme em todas as direções e contribuem para que as penas fiquem dessa cor.
Segundo os autores, o estudo oferece um olhar mais atento sobre a origem evolutiva das cores na natureza e pode inspirar a fabricação de dispositivos utilizados para manipular o fluxo de luz.
Penas azuladas das araras da espécie Ara macao têm relação com a evolução da estrutura de queratina.
(Foto: Wikimedia Commons/PNAS)
(Foto: Wikimedia Commons/PNAS)
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