Protesto por volta de Adriano ao Fla reúne poucos torcedores na Gávea
Manifestação para pedir retorno de craque não junta mais do que 40 rubro-negros na sede do clube. Grupo critica diretoria e Luxemburgo
Pelo menos por enquanto, o Flamengo mantém a posição sobre Adriano. Neste sábado, o diretor-executivo de comunicação do clube, Bernando Monteiro, informou que a presidente Patricia Amorim não tem mais nada a dizer sobre o caso. Nesta sexta-feira, Vanderlei Luxemburgo mudou o discurso, negou que tenha vetado a volta do atacante e reconheceu que existe a possibilidade de contar com o jogador. "Se ele se encaixar na filosofia implantada no clube, não vejo nenhum problema".
Diante de um cenário de indefinição e do silêncio da mandatária, parte da torcida do Flamengo não desiste da ideia de vê-lo novamente com a camisa rubro-negra. Mas se nas chamadas redes sociais da internet foi grande a mobilização pela volta do Imperador, o mesmo não ocorreu no mundo real. No início da tarde deste sábado, cerca de 40 torcedores fizeram um protesto em frente à sede social do clube, na Gávea.
Apesar de tímidos, os poucos manifestantes
levaram cartazes, faixas e bandeiras. Aos gritos de “Ô, ô, volta, Imperador”, “Ô, ô, traz o Imperador”, “Ô, ô, o nosso Imperador” e “Ô, ô, assina Imperador”, eles não pouparam críticas ao técnico Vanderlei Luxemburgo, que, no último dia 10, afirmou que Adriano estava fora da filosofia adotada no Flamengo e não seria contratado.
Questionados se preferiam a permanência de Luxemburgo ou o retorno de Adriano, todos concordaram que o ideal seria ter os dois na Gávea. No entanto, caso isso não seja possível, para eles, não resta dúvida: volta o Imperador.
- Adriano é patrimônio da nação.
Vanderlei tem de engolir a vaidade dele, porque se não fosse o Adriano, estaríamos em jejum até hoje - afirmou o torcedor Jayles Moreira, técnico de segurança do trabalho, em referência à conquista do Campeonato Brasileiro de 2009 após 17 anos sem títulos nacionais.
A diretoria rubro-negra também não escapou.
- Vanderlei tem de ter consciência de que o Adriano deu o título brasileiro ao Flamengo. Se não vier, a culpa é da diretoria - opinou o estudante Rafael Martins.
- Estadual não quer dizer nada. Taça Guanabara não quer dizer nada. Temos que ganhar o Brasileiro
ou a Copa do Brasil - complementou o taxista José Gonçalves, que personalizou a camisa nova do Flamengo com os dizeres 2011 / Adriano no espaço reservado para o patrocinador.
Enquanto isso, carros da Guarda Municipal e da Brigada de Paraquedistas do Exército cercavam a Gávea. Porém, a mobilização não tinha qualquer relação com o frustrado protesto pelo retorno do Imperador. Tratava-se do esquema de trânsito e de segurança para uma possível passagem de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, pelo Flamengo, já que ele e a família podem usar o campo da Gávea para pouso e decolagem de
helicóptero.
Em enquete recente no GLOBOESPORTE.COM, 87% dos torcedores mostraram-se favoráveis ao retorno de um dos líderes do hexacampeonato brasileiro. Recentemente sugiram alguns movimentos nas redes sociais pedindo até a demissão de Luxemburgo caso a decisão não fosse revista
Pelo menos por enquanto, o Flamengo mantém a posição sobre Adriano. Neste sábado, o diretor-executivo de comunicação do clube, Bernando Monteiro, informou que a presidente Patricia Amorim não tem mais nada a dizer sobre o caso. Nesta sexta-feira, Vanderlei Luxemburgo mudou o discurso, negou que tenha vetado a volta do atacante e reconheceu que existe a possibilidade de contar com o jogador. "Se ele se encaixar na filosofia implantada no clube, não vejo nenhum problema".
Diante de um cenário de indefinição e do silêncio da mandatária, parte da torcida do Flamengo não desiste da ideia de vê-lo novamente com a camisa rubro-negra. Mas se nas chamadas redes sociais da internet foi grande a mobilização pela volta do Imperador, o mesmo não ocorreu no mundo real. No início da tarde deste sábado, cerca de 40 torcedores fizeram um protesto em frente à sede social do clube, na Gávea.
Apesar de tímidos, os poucos manifestantes
levaram cartazes, faixas e bandeiras. Aos gritos de “Ô, ô, volta, Imperador”, “Ô, ô, traz o Imperador”, “Ô, ô, o nosso Imperador” e “Ô, ô, assina Imperador”, eles não pouparam críticas ao técnico Vanderlei Luxemburgo, que, no último dia 10, afirmou que Adriano estava fora da filosofia adotada no Flamengo e não seria contratado.
Questionados se preferiam a permanência de Luxemburgo ou o retorno de Adriano, todos concordaram que o ideal seria ter os dois na Gávea. No entanto, caso isso não seja possível, para eles, não resta dúvida: volta o Imperador.
- Adriano é patrimônio da nação.
Vanderlei tem de engolir a vaidade dele, porque se não fosse o Adriano, estaríamos em jejum até hoje - afirmou o torcedor Jayles Moreira, técnico de segurança do trabalho, em referência à conquista do Campeonato Brasileiro de 2009 após 17 anos sem títulos nacionais.
A diretoria rubro-negra também não escapou.
- Vanderlei tem de ter consciência de que o Adriano deu o título brasileiro ao Flamengo. Se não vier, a culpa é da diretoria - opinou o estudante Rafael Martins.
- Estadual não quer dizer nada. Taça Guanabara não quer dizer nada. Temos que ganhar o Brasileiro
ou a Copa do Brasil - complementou o taxista José Gonçalves, que personalizou a camisa nova do Flamengo com os dizeres 2011 / Adriano no espaço reservado para o patrocinador.
Enquanto isso, carros da Guarda Municipal e da Brigada de Paraquedistas do Exército cercavam a Gávea. Porém, a mobilização não tinha qualquer relação com o frustrado protesto pelo retorno do Imperador. Tratava-se do esquema de trânsito e de segurança para uma possível passagem de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, pelo Flamengo, já que ele e a família podem usar o campo da Gávea para pouso e decolagem de
helicóptero.
Em enquete recente no GLOBOESPORTE.COM, 87% dos torcedores mostraram-se favoráveis ao retorno de um dos líderes do hexacampeonato brasileiro. Recentemente sugiram alguns movimentos nas redes sociais pedindo até a demissão de Luxemburgo caso a decisão não fosse revista
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