Foi publicado hoje 23/02, na revista científica internacional Zootaxa (edição online), o artigo de descrição de uma nova espécie de lagarto da Mata Atlântica alagoana. Com o nome científico de Coleodactylus elizae, este réptil representa como a biodiversidade nos escassos e restritos remanescentes de florestas em Alagoas pode revelar-se magnificamente em meio a toda a devastação à qual vem sendo submetida.
As espécies do gênero Coleodactylus (Família Sphaerodactylidae) são representadas por lagartixas de hábitos diurnos, com menos de 6 cm de comprimento total, que se distribuem na América do Sul, inclusive na Cordilheira dos Andes. Com essa nova descoberta, o gênero possui agora seis espécies, sendo duas amazônicas (C. amazonicus e C. septentrionalis), uma do Cerrado (C. brachystoma) e três da Mata Atlântica (C. meridionalis, C. natalensis e C. elizae).
O registro dessa descoberta foi feito em agosto de 2004, durante uma das expedições de biólogos e estudantes do curso de Ciências Biológicas da UFAL. A área de estudo foi um remanescente de mata, conhecido como Serra da Saudinha, localizado no distrito de Ipioca, zona rural do município de Maceió. Toda a região é cercada por canaviais da Usina Cachoeira do Meirim, que fornecia apoio logístico e acompanhamento durante as expedições. Alguns estudantes e pesquisadores foram importantes para a execução dessas excursões: Ubiratan Gonçalves, Selma Torquato, George Sena, Filipe Augusto, Gabriel Skuk, Katyuscia Vieira, Edinaldo Nascimento, Everson Santos, Gabriela Quintela, dentre outros.
Os três espécimes coletados de C. elizae foram analisados e tombados na coleção herpetológica (de anfíbios e répteis) do Setor de Zoologia do Museu de História Natural da UFAL (MHUFAL). Localizado na Rua Aristheu de Andrade, Farol (próximo à sede da Tv Gazeta), o MHUFAL vem desenvolvendo várias linhas de pesquisas com plantas, animais invertebrados, peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis, dentre outros, durante as últimas décadas. Dessas pesquisas já renderam vários trabalhos de conclusão de cursos de graduação, monografias de especialização, dissertações de mestrado e teses de doutorado, além de publicações em congressos nacionais e internacionais, em revistas e periódicos científicos.
O nome da nova espécie foi escolhido em homenagem à Dra. Eliza Mª Xavier Freire, herpetóloga, professora e pesquisadora da UFRN, que nas décadas de 1980 e 90 desenvolveu vários trabalhos no MHUFAL, contribuindo consideravelmente para o desenvolvimento das pesquisas científicas em Alagoas. A sugestão partiu do coautor desse artigo, Dr. Gabriel Omar Skuk Sugliano (in memoriam), que também era herpetólogo, professor e pesquisador da UFAL.
Vale ressaltar que este trabalho, mesmo isoladamente, representa um pouco da dimensão da biodiversidade de nossos remanescentes florestais. Mesmo com uma área atual que se limita a cerca de 10% da cobertura original, a Mata Atlântica alagoana precisa ser mais bem preservada, visto que a conservação dos padrões naturais é importante para a obtenção de um equilíbrio ecológico. A carência e a limitação nos investimentos com pesquisas científicas remete à manutenção do ocultismo em relação à real importância a ser direcionada para as causas ambientais. Achados e revelações de novas espécies podem ajudam a encaminhar olhares mais críticos e sérios em relação à dimensão da biodiversidade, que mesmo tão afetada negativamente, “insiste” em revelar sua imponência e magnitude.
As espécies do gênero Coleodactylus (Família Sphaerodactylidae) são representadas por lagartixas de hábitos diurnos, com menos de 6 cm de comprimento total, que se distribuem na América do Sul, inclusive na Cordilheira dos Andes. Com essa nova descoberta, o gênero possui agora seis espécies, sendo duas amazônicas (C. amazonicus e C. septentrionalis), uma do Cerrado (C. brachystoma) e três da Mata Atlântica (C. meridionalis, C. natalensis e C. elizae).
O registro dessa descoberta foi feito em agosto de 2004, durante uma das expedições de biólogos e estudantes do curso de Ciências Biológicas da UFAL. A área de estudo foi um remanescente de mata, conhecido como Serra da Saudinha, localizado no distrito de Ipioca, zona rural do município de Maceió. Toda a região é cercada por canaviais da Usina Cachoeira do Meirim, que fornecia apoio logístico e acompanhamento durante as expedições. Alguns estudantes e pesquisadores foram importantes para a execução dessas excursões: Ubiratan Gonçalves, Selma Torquato, George Sena, Filipe Augusto, Gabriel Skuk, Katyuscia Vieira, Edinaldo Nascimento, Everson Santos, Gabriela Quintela, dentre outros.
Os três espécimes coletados de C. elizae foram analisados e tombados na coleção herpetológica (de anfíbios e répteis) do Setor de Zoologia do Museu de História Natural da UFAL (MHUFAL). Localizado na Rua Aristheu de Andrade, Farol (próximo à sede da Tv Gazeta), o MHUFAL vem desenvolvendo várias linhas de pesquisas com plantas, animais invertebrados, peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis, dentre outros, durante as últimas décadas. Dessas pesquisas já renderam vários trabalhos de conclusão de cursos de graduação, monografias de especialização, dissertações de mestrado e teses de doutorado, além de publicações em congressos nacionais e internacionais, em revistas e periódicos científicos.
O nome da nova espécie foi escolhido em homenagem à Dra. Eliza Mª Xavier Freire, herpetóloga, professora e pesquisadora da UFRN, que nas décadas de 1980 e 90 desenvolveu vários trabalhos no MHUFAL, contribuindo consideravelmente para o desenvolvimento das pesquisas científicas em Alagoas. A sugestão partiu do coautor desse artigo, Dr. Gabriel Omar Skuk Sugliano (in memoriam), que também era herpetólogo, professor e pesquisador da UFAL.
Vale ressaltar que este trabalho, mesmo isoladamente, representa um pouco da dimensão da biodiversidade de nossos remanescentes florestais. Mesmo com uma área atual que se limita a cerca de 10% da cobertura original, a Mata Atlântica alagoana precisa ser mais bem preservada, visto que a conservação dos padrões naturais é importante para a obtenção de um equilíbrio ecológico. A carência e a limitação nos investimentos com pesquisas científicas remete à manutenção do ocultismo em relação à real importância a ser direcionada para as causas ambientais. Achados e revelações de novas espécies podem ajudam a encaminhar olhares mais críticos e sérios em relação à dimensão da biodiversidade, que mesmo tão afetada negativamente, “insiste” em revelar sua imponência e magnitude.


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Mais de 300 motoristas já foram abordados em
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Desde 1995, Paulo Adario realiza expedições de
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Iguana é captura e medida por biólogos. Lagarto invasor tem prejudicado população de borboletas (Foto: Lynne Sladky/AP Photo)
Exemplares de borboleta-azul-de-Miami (Foto: Paula Cannon/AP Photo)
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Os sapos flagrados no Parque Nacional Manu, no Peru, moldam-se à vegetação verde que os rodeia (Foto: Caters/BBC)
A cigarra flagrada na Reserva Nacional de San Cipriano, na Colômbia, mistura-se às folhas (Foto: Caters/BBC)
Esta espécie de peixe se mistura aos pedregulhos no fundo do mar (Foto: Caters/BBC)