Pesquisa pode explicar como animais conseguem se orientar.
Células foram observadas girando como bússola.
Pesquisadores conseguiram identificar células que respondem a campos
eletromagnéticos externos no tecido olfativo de trutas. A pesquisa,
publicada na edição desta segunda-feira (9) da PNAS, revista da Academia
Nacional de Ciências, dos Estados Unidos, é importante porque pode
explicar como animais são capazes de se orientar ao percorrer grandes
distâncias. A truta é um desses animais que conseguem voltar a um mesmo
local de reprodução, mesmo estando a centenas de quilômetros de
distância. Essa capacidade, presente também em aves migratórias, intriga
os cientistas há décadas.
Os pesquisadores colocaram pedaços do tecido olfativo num microscópio e instalaram um campo magnético giratório para dar voltas em torno da amostra. Células que têm em seu interior pequenos pedaços de magnetita (um composto dos elementos ferro e oxigênio) foram observadas mudando de posição de acordo com o campo magnético. O próximo desafio dos pesquisadores é provar que essa “bússola celular” é percebida pelo animal, funcionando como um sentido que lhe permite se orientar.
Os pesquisadores colocaram pedaços do tecido olfativo num microscópio e instalaram um campo magnético giratório para dar voltas em torno da amostra. Células que têm em seu interior pequenos pedaços de magnetita (um composto dos elementos ferro e oxigênio) foram observadas mudando de posição de acordo com o campo magnético. O próximo desafio dos pesquisadores é provar que essa “bússola celular” é percebida pelo animal, funcionando como um sentido que lhe permite se orientar.
Espécie de truta usada na pesquisa. (Foto: US Fish and Wildlife Service/Divulgação)
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