sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Projeto para despoluir rio já custou US$ 1,6 bi

Tietê poluído cortando a região metropolitana
Foto: Divulgação/Sabesp
O turista estrangeiro que desembarcar na capital paulista para acompanhar a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, irá conhecer de perto o rio Tietê poluído. Mesmo quando a Copa terminar, a despoluição do rio ainda irá demorar muitos anos.

A meta da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) é a de universalizar o serviço de coleta e tratamento de esgoto em toda sua área de atuação até o final desta década (2020). De 1992 a 2008, a empresa de saneamento já gastou US$ 1,6 bilhão na despoluição do rio, mas o paulistano ainda não viu, ao menos no trajeto do Tietê na capital, os investimentos tornarem as águas menos imundas.

O Projeto Tietê teve início em 1992, com a assinatura, em dezembro daquele ano, do contrato de empréstimo com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para a primeira etapa da despoluição, com o objetivo de ampliar a coleta e tratamento de esgoto em toda a região metropolitana de São Paulo, fazendo com que o esgoto deixe de ser lançado nos rios sem tratamento. A ação ocorreu após manifestação popular seguida de um abaixo-assinado com mais de 1,2 milhão de assinaturas pedindo a despoluição do rio Tietê.

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