quarta-feira, 25 de maio de 2011

CATEGORIAS SE REUNEM EM GREVE NO LARGO DO MACHADINHO

As categorias ligadas ao Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (Sinai) estão reunidas na manhã desta quarta-feira, 25, no largo do ginásio Machadinho. A assembléia tem o objetivo de discutir e avaliar a paralisação de três das onze classes pertencentes ao Sinai. Os trabalhadores votarão a possibilidade de passeata em direção à governadoria, localizada no Centro Administrativo.

As mais de 200 pessoas reunidas discutem o andamento da greve e os próximos passos. O presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (Sinai), Santino Arruda, não descarta a possibilidade de deflagrar uma greve geral em virtude da falta de negociação com o Governo do Estado.
Segundo Arruda, todas as classes buscam o cumprimento do plano de cargos, aprovado pela Assembléia Legislativa no ano passado. "A decisão irá ocorrer de forma separada, mas em virtude do andamento das negociações, não descarto a paralisação geral das categorias", disse.

Emanuel AmaralCategorias em greve se reúnem no largo do MachadinhoCategorias em greve se reúnem no largo do Machadinho
Arruda classificou como "estranha" a informação de que os problemas orçamentários podem comprometer o pagamentos dos servidores a partir do mês de setembro. O secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso, havia dado a informação à TRIBUNA DO NORTE apontando como necessário um remanejamento e uma suplementação do orçamento.

"É estranho essa alegação. O orçamento cresceu 22% em comparação a 2010. A declaração de Paulo de Tarso não se sustenta e o Governo tem que arranjar uma forma de explicar isso direito", afirmou Santino Arruda. O presidente do Sinai voltou a contestar a justificativa de limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal para não negociar com as categorias. "É bom que o Executivo pare de falar coisas que não fazem sentido. É uma falácia apontar a LRF como justificativa para o não pagamento. Houve estudo de impacto financeiro e o nosso direito estava garantido", declarou
Fundação José Augusto

Os 498 servidores da Fundaçao José Augusto podem ser os próximos a paralisarem as atividades. A informação foi repassada pelo técnico administrativo Elias Gomes, integrante da comissão que estuda a possibilidade de greve. A justificativa é a mesma de outras classes: o cumprimento do plano de cargos. Se a greve for confirmada, serviços no Forte dos Reis Magos e no Teatro Alberto Maranhão, incluindo o Projeto Seis e Meia e a Orquestra Sinfônica, deixariam de funcionar por tempo indeterminado. A decisão deve ser comunicada ainda nesta quarta-feira.

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