quinta-feira, 13 de outubro de 2011

FORNO ARTESANAL DA EAJ É ALTERNATIVA PARA DIMINUIR EMISSÃO DE CO2

Preocupada com o papel de cidadão que deve ser exercido pelos seus alunos, a professora de química Juraci Diniz, da Escola Agrícola de Jundiaí/UFRN, em conjunto com os alunos Fernando Henriques Pinheiro e Diego Obdon Vieira Fernandes desenvolveu o projeto de um forno artesanal que, alimentado pelo sol, visa minimizar custos, beneficiar comunidades carentes e preservar o meio ambiente.

O funcionamento do forno se dá de maneira muito simples: Os raios solares incidem sobre placas de alumínio e são refletidos para uma placa de vidro que se encontra no teto do forno. A radiação atravessa a placa de vidro e é absorvida para o interior do forno, formado por um recipiente revestido internamente com lã de vidro e alumínio e externamente com zinco e tinta preta. A lã de vidro atua como isolante térmico não deixando o calor sair, ocorrendo assim o aquecimento interno do forno.

O forno pode, ainda, ser inclinado de acordo com a posição do sol para maior captação de energia. Ele possui uma abertura frontal, através da qual os produtos são acondicionados internamente: quando o objetivo é assar ou cozinhar, a porta frontal é fechada e quando o objetivo é secar ou desidratar, mantém-se a porta frontal aberta. Alguns elementos que compõem a parte estrutural do forno podem ser facilmente substituídos por elementos mais acessíveis, como é o caso das lâminas de alumínio, que podem ser substituídas por papel alumínio.

A idéia do projeto é, principalmente, diminuir a emissão de CO2 – o tão mal falado dióxido de carbono – na atmosfera, se utilizando da energia pura, limpa e gratuita que vem do sol, mas a professora Juraci destaca que “além de oportunizar educação integral, a Escola tem, também, a missão de preparar seus alunos para o mercado de trabalho de tal maneira que, ao se formarem, possam desempenhar seu papel na sociedade como seres humanos conscientes e capazes”.  Ao desenvolver esse trabalho com alunos do Curso Técnico de Agroindústria, a professora acrescentou que busca, “além de despertar o interesse pela pesquisa, incentivar o espírito empreendedor”.

A facilidade em construir o forno permite difundir entre um maior número de pessoas os seus benefícios, que vão da tarefa de assar pães, cozinhar alimentos até desidratar frutas e, dessa forma, instituições como creches, asilos, assentamentos, entre outros, podem ser beneficiadas.

Inovação para o desenvolvimento sustentável: conheça este e outros projetos da UFRN durante a XVII CIENTEC.
A programação completa você encontra em http://www.cientec.ufrn.br/cientec2011/programacao.php


Fonte: DMA Comunica

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