segunda-feira, 10 de outubro de 2011

 IDEMA
Segunda-feira, 10/10/2011

Parque Ecológico do Cabugi

Parque Ecológico do Cabugi
O Parque Ecológico do Cabugi está localizado entre os municípios de Fernando Pedroza e Angicos, especificamente na microrregião de Angicos e na mesorregião central potiguar do estado do rio grande do norte, ou seja, na região do ecossistema caatinga, a aproximadamente sete quilômetros a oeste do município de Lages, na região central do estado do rio grande do norte. O Pico do Cabugi é uma formação geológica que se eleva a mais de 500 metros de altura acima do nível da planície circundante da região.
O Parque Ecológico do Cabugi foi criado pelo Decreto Estadual nº 14.813 de 16 de março de 2000, que regulamenta a Lei nº 5.823 de 07 de dezembro de 1988, com o objetivo de proteger um dos raros remanescentes da atividade vulcânica do território nacional, conservar uma porção do bioma Caatinga do entorno da formação geológica, ordenar o uso e a ocupação da área e estimular a atividade turística local sem depreciar o meio ambiente.
O Parque apresenta uma diversidade significativa de atrativos naturais que podem se constituir em fator de atração de visitantes motivados pela prática do turismo ecológico, de aventura, pedagógico e contemplativo.
A área referente apenas ao monumento do Pico do Cabugi corresponde a 625,98 ha, já a área incluindo o entorno do mesmo representa 2.302,95 ha. A plotagem dos limites do entorno do Parque em ambiente SIG resultou em um novo valor de área, de aproximadamente 2.119,79 ha, cuja adoção, entretanto, exige cautela, e indica a necessidade de um trabalho topográfico detalhado que determine com maior exatidão a área do Parque.
A área do Parque é composta por vegetação específica da Caatinga, mata ciliar, mata antropizada, rocha e, solo exposto, cultura temporária e açudes. A vegetação do bioma Caatinga abrange todo o contexto do semi-árido rigoroso e apresenta uma fisionomia de pequenas árvores e arbustos espinhosos esparsos que perdem as folhas durante o período de seca, com flora típica do Sertão Nordestino Brasileiro. Em relação à sua fisionomia, se podem distinguir dois tipos: savana-estépica florestada ou caatinga arbóreo-arbustiva densa e savana-estépica arborizada ou caatinga arbóreo-arbustiva rala.

Atividades existentes

As práticas agrícolas ocorrem em pequena escala destacando o cultivo do feijão, melancia, capim e milho durante a estação chuvosa, principalmente ao longo das drenagens, ocupando áreas de aluviões. Nos arredores do Parque registra-se a ocorrência da pecuária extensiva, com rebanhos bovinos, caprinos e ovinos. Localmente existem propriedades que produzem carvão e lenha a partir de espécies vegetais como jurema, algaroba, marmeleiro e outras espécies típicas da caatinga.

Atrativos ambientais

  • O Parque Ecológico Pico do Cabugi é um dos pontos mais elevados do Estado, com mais de 500 metros de altura;
  • Trata-se de formação geológica datada de 19,7 milhões de anos, no período miocênico;
  • Geologicamente, é um neck sub-vulcânico que registra a mais jovem manifestação do magmatismo continental no Brasil;
  • A sua visualização é perfeita, às margens da BR 304;
  • É uma região do ecossistema caatinga;
  • Possui trilhas de médio e alto grau de dificuldade
  • O nome do Monumento é de origem tupi-guarani, que significa "região de muitas pedras”;
  • É um ícone natural do Rio Grande do Norte;
  • Possui histórias e lendas interessantes.

Acesso e transportes

A UC possui localização privilegiada: o acesso se dá partindo-se de Natal ou Mossoró, principais cidades do Estado, pela BR 304, na região central do Estado. É servida regularmente por linhas de ônibus interestaduais, o que facilita o aumento na demanda de visitantes.

Alojamento e alimentação

Os Municípios de Lages, Angicos e Fernando Pedroza possuem meios de hospedagem que permitem atender a uma demanda de visitantes. A vocação agropecuária da região (bovina, caprina e ovina) pode se transformar num fator de permanência do visitante, através do posicionamento da culinária local.

Condições necessárias para a prática do ecoturismo

  • Segurança dos visitantes, com o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) e/ou coletivo (EPC), já que o local é propício ao desmoronamento de blocos e pedras soltas;
  • É necessário regulamentação para o acesso ao cume do Monumento, que é incentivado em diversos sites de turismo;
  • É preciso o envolvimento das comunidades locais

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